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20/02/2014





Sou aquela desvairada
que canta nas ruas
que não se importa
com olhares e bocas
comentários vazios
tão cheios de querer

Sou aquela desvairada
sem medos ou culpas
que fala sozinha
que esquece palavras
mas sabe amar

Sou aquela desvairada
que dança na chuva
de pés descalços
que nada carrega
senão o amor

Sou aquela desvairada
que baila com as sombras
que ilumina onde passa
de mãos dadas com a luz

Sou aquela desvairada
que se sabe anjo
que se conhece demônio
que se vê luz
que se sente paz!

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