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23/02/2017


Sobre o machismo e o tal Somos todos Um


Tenho ouvido e visto homens nos dizendo que precisamos sair do feminismo porque não é uma questão de gênero..................... 😒
Enquanto houver homens que não se compreenderem machistas, o feminismo é importante, porque para mudar o machismo o homem precisa se entender machista, Não se muda o que se desconhece.
Enquanto houver homens falando da vida das mulheres como se interessasse a eles, o feminismo é importante.
Enquanto houver homens comentando coisas do tipo: - aquela gorda, aquela vagabunda, aquela que dá no primeiro encontro, aquela que namora o cara errado....o feminismo é necessário.
Enquanto houver homens que falam mal de suas companheiras e ex companheiras ou quaisquer outras mulheres para seus amigos, o feminismo é necessário.
Enquanto houver homens que mandem mulheres calarem a boca, que as mandem se foder, as xinguem de filhas das putas, que aperte seus braços, que gritem, o feminismo é necessário.
Enquanto houver homens que não escutam o que as mulheres têm a dizer sobre como se sentem sobre o machismo, o feminismo é necessário.
Enquanto houver situações vexatórias onde homens falam nojeiras para as mulheres nas ruas, se sintam no direito de tocá-las em transportes públicos, as estuprem por terem prazer no poder sobre elas, o feminismo é necessário.
Enquanto mulheres forem julgadas posse dos homens e tratadas como objetos de prazer, o feminismo é necessário.
Alguns HOMENS estão despertando. Alguns mestres estão falando sobre: Papa Francisco, Hélio Couto, Prem Baba, etc...explicando o quanto nós somos sagradas e INDIVÍDUOS, portanto com o DIREITO de escolher: se vamos emprestar, afinal não damos nada. Se vamos falar ou calar. Se, vamos sair sós ou acompanhadas. Se, vamos beber ou não. Se, vamos sair com essa ou aquela roupa. Se.....NÓS decidimos.
Enquanto houver um homem que pratique o machismo ainda que inconsciente que é machista, haverá uma mulher ou várias, que irão sofrer com isso.
Enquanto não sairmos do machismo, não poderemos sair da questão do gênero e dizer enfim...SOMOS TODOS UM!
E como disse Mario Sergio Cortella, feminismo não é o contrário do machismo: Machismo significa a concepção de que mulheres são subordinadas aos homens. O feminismo, por sua vez, não é o contrário de machismo. O feminismo não supõe que homens são subordinados às mulheres, mas que homens e mulheres são iguais.
Precisamos do feminismo pra os machistas de plantão compreenderem que somos Gente!


Rose Kareemi Ponce

21/02/2017



Sobre o Despertar das (Almas) Benzedeiras

Algumas pessoas estão com algumas dúvidas sobre o encontro chamado de Despertar, perguntando se é curso, se ensinamos a benzer, ensinamos rezas, se entregamos certificado e se damos apostilas.
Não, o Despertar não é um curso e como o próprio nome diz nossa função é levar os participantes por uma viagem até eles mesmos, até seus corações, suas almas e suas memórias celulares, suas memórias ancestrais e fazê-los mergulhar em um profundo amor por si e por todos os seres, sejam eles, animais, vegetais, minerais ou humanos. Amor incondicional e esse passa pela responsabilidade do verbo, do sentir, do pensar e do agir.
Não ensinamos rezos, porque deixaria de ser um rezo pessoal, carregado do intento e do amor que apenas o individuo em sua individuação tem a capacidade de sentir, quando está “dentro de si mesmo”. Ensinar um rezo e escrevê-lo para que o outro diga é não permitir que desabroche sua própria lótus. Quando eu leio e rezo o rezo de outro não mergulhado no que faço, apenas sopro palavras soltas no ar. Há que se ter entrega pra benzer. O Despertar traz o conhecimento ancestral das benzedeiras, temperado com toda visão da 5ª dimensão, onde temos já o conhecimento de que somos energia, todos nós e tudo o que nos rodeia.
O caminho do despertar leva cada ser a se perceber benzedor, porque todos nós temos essa capacidade, não é dom, é INTENTO. Rezo é intento e entrega. Benzer é intento, entrega e a capacidade de tocar o outro com o respeito divino. Benzer é compreender o outro, como um deus, já que nele pulsa em cada célula a matriz divina. Benzer é se entregar ao amor da Mãe, se fartar dele, transbordar até abençoar o outro, no olhar,na voz, no toque e no sentir.
Não conheço nenhuma benzedeira da tradição que tenha certificado. Afinal quem precisa dele mesmo?
Somos condutores de uma jornada que cada um vai seguindo durante as praticamente 6 horas de mergulho no Despertar e ao voltarem à tona, até esse momento, todos chegam repletos de amor da Mãe Maior.
Nossa função é guiar a todos para seu retorno ao que nunca deixaram de ser, apenas esqueceram-se!
Essa jornada tem nos rendido um mergulho cada vez mais profundo em nós enquanto indivíduos, um respeito mais intenso pelos irmãos e uma entrega maior a esse amor divino!
Gratidão

19/02/2017


Intento que as Mulheres saibam-se Curadoras de Si


Não podemos te curar. Esse é um caminho que você terá de trilhar, podemos apenas auxiliar na jornada, dando nossas mãos para você apertar em momento de angústia, dando nossos colo quando quiser chorar, nossos ouvidos para que você fale sobre suas dores e amores.
Quem sabe falando sobre como o passado pesa em nossas mochilas e como é agradável soltar as alças, esvaziar e permitir que o passado retorne ao seu lugar de origem: O Passado.
Explicando como o perdão nos permite criar asas, nos dá liberdade e nos faz abraçar as pessoas mais importantes de nossas vidas, com o peito aberto, sem medo, porque o amor que expande a partir de nós, é capaz de nos proteger de tudo.
Talvez ainda, possamos acender uma vela, carregar o lampião e iluminar a estrada que você escolher trilhar, mas é sua escolha, são suas semeaduras e certamente, suas colheitas, não podemos participar da pintura dessa tela.
Se a porta que decidir atravessar estiver dura para abrir, podemos ajudar a empurrá-la, mas somente você poderá passar por esse portal, lá do outro lado tem coisas para você descobrir, não para nós.
Sua cura está na sua capacidade de compreensão das coisas que você precisa mudar e da sua inteira responsabilidade de mudá-las. Sair da zona de conforto não é uma ação tranquila, afinal são como cascas encrustadas em nossa "pele" e há que se ter disposição e comprometimento, mas apenas você conhece a saída, podemos apenas te esperar de braços abertos, do lado de fora!
Não nós não podemos curar você, nosso rezo tem apenas o poder de enviar luz e amor a partir do nosso intento, mas a cura precisa primeiro ser aceita dentro de você. Como Cristo dizia: "Não sou Eu que te curo, senão tua própria fé".
Podemos enfeitar seu caminho com rosas, pois elas são o próprio símbolo de Maria, mas os espinhos você precisa aprender a tirar, ou conviver com eles.
Mas, se ainda assim quiser nosso auxílio, nossos corações e colo s estão a disposição.
Somos nós, as mulheres de medicina, apenas uma ponte para a cura, não ela em si, já que essa, nasce na alma de cada Ser.
Cantamos a canção de nossas almas e essa ressoa com a sua.
Rezamos o rezo que nasce em nossos corações, que pulsa com o seu.
Cobrimos você com o manto do amor, e o amor renasce em você.
Abraçamos você até que sua alma sinta o calor que aquece a nossa!
Sopramos o vento divino em suas narinas, pois buscamos esse sopro em nós antes.
Nutrimos a união, com a nutrição do coração. Sim nós amamos incondicionalmente, e esse amor é o elo que nos une desde a eternidade até o infinito!


Metakiase


Rose Kareemi Ponce










































































































18/02/2017







O país sendo entregue em bandeja de prata aos estrangeiros.
O país caindo em um poço sem fundo de corrupção,bandalheira, medo, ódio, violência.
O país sendo usurpado por barões que não querem largar o osso, desde o governo federal até o municipal...em todos os estados e municípios.
O silêncio das vozes que bradaram contra a corrupção incomoda.
Não queria mais falar sobre política, mas espiritualidade e política caminham juntas, não há como separar nossos espaços, nossos seres em partes. Nosso caminhar é UM. Eu penso como sinto, sinto como falo e falo, como caminho!
A espiritualidade que separa e segrega, não combina com uma política inclusiva e vice versa.
Não há como caminhar apoiando polícia que mata, governantes que excluem e tratam o povo feito lixo e dizer que é espiritualizado. NÃO TEM COMO .
Não há como dizer e apoiar a máxima: bandido bom é bandido morto e cantar mantras de paz e harmonia 'no mundo"!
Não há como falar de amor, passando por cima dos irmãos em situação de rua, fingindo que são "pedras no caminho".
Não há como falar de união, se desejamos que crianças abandonadas sejam tratadas como criminosos sem "cura". Não esqueçam, elas são vítimas de pais que foram abandonados por uma sociedade hipócrita e cruel.
Não há como falar de paz, com arma de fogo nas mãos sujas de sangue do "tal inimigo".
Estamos todos caminhando no desejo de um mundo melhor, mas nem todos estamos caminhando na ação do mundo melhor.
Construímos muros onde a régua que nos separa é classe social e cor da pele. Isso porque não somos um país racista....(sqn).
Estamos todos adormecidos e não lutamos por nós mesmos.
Estamos adormecidos e permitindo que a herança que deixaremos para filhos e netos seja o vazio, o nada. Nem cultura nos restará.
Acho que todos estamos tomando rivotril. Ficamos todos bobos.
O silencio dos que bateram panelas pedindo o fim da corrupção é o que mais dói. Errar pessoas é humano, mas o silêncio é a continuação desse erro e nele, vamos permitindo que o abismo nos olhe de volta e já, que nos engole.
Ou mudamos....ou seremos mudados de país.....ou nos olhamos com respeito e tomamos de volta o que é nosso, ou veremos se diluir e vazar pelos vãos dos dedos os sonhos de uma Patria Amada, Brasil.
Por favor, gritem, batam panelas, mas não permitam que tudo acabe em bananas amassadas...mas essa não é uma verdade absoluta, apenas um ponto de vista!
Sem mais....

Rose Kareemi Ponce

17/02/2017



Sou toda minha ancestralidade, em mim!
Sou toda força que me move, a partir de mim!
Sou toda beleza que me cerca, espelho de mim!
Sou toda canção que ressoa, canto do meu eu!
Sou todas as cores que reluzem, o brilho em mim!
Sou a paz do silêncio, que silencia em mim!
Sou o calor do fogo sagrado, que queima em mim!
Sou o ar que sopra a vida, brisa em mim!
Sou a água que nutre a vida, fluo em mim!

Nós mulheres precisamos ouvir nossa ancestralidade!
Honrar todos os úteros que vieram antes dos nossos úteros, saudar todas as abuelas que nos cercam todos os dias.
Precisamos parar para ouvi-las sobre suas histórias e com amor e carinho, quem sabe também ajudá-las a re-significarem o olhar, mudarem o prisma e levá-las a paz que elas merecem e muitas vezes por ignorância, por estarem no lugar comum de sempre, no cômodo e confortável não conseguem sair da dor, porque foram ensinadas por suas mães, que foram ensinadas por suas mães, que foram ensinadas por suas mães...(e por favor não vamos ver isso com olhar de julgamento. Todas nós temos um "lugar do cômodo e confortável"), somos todas de alguma forma vítimas de vítimas, mas continuar na mesma posição, não nos ajuda em nada e nesse caminhar faremos de nossas filhas, nossas vítimas também!
Precisamos honrar a história de todas, conhecer os detalhes e saudar essas mulheres pelas guerreiras que foram. Caíram sim, afinal caímos nós todas, mas levantaram-se todas as vezes e nos mostram que são guerreiras, ainda que elas não acreditem, ainda!
Saber quem foram, como viveram, em um encontro onde haja uma escuta respeitosa, uma fala amorosa, um acolhimento entre mães e filhas, mulheres, irmãs!
A tal sororidade sendo colocada em prática a partir do nosso círculo sagrado, a familia. A partir dos ventres que nos trouxeram todas, e todos, para este mundo. Que nos nutriram com o que tinham de melhor e muitas vezes julgamos com nossa régua o melhor e o pior do outro! Temos urgência em mudar!
Não existe uma sociedade que possa se manter em equilíbrio quando ela não honra suas mulheres, pelo simples fato de não honrarem a vida, a própria vida, afinal todas surgiram de um ventre. O local mais seguro que estivemos em nossas vidas! Independente de qualquer coisa pela qual possamos ter vivido com elas, é honrando sua alma, sua caminhada, sua história, seu coração, que podemos seguir em frente, construir nosso próprio caminho. Não há tradição sem ancestralidade! Não ha presente, sem que o passado tenha havido, não há futuro se o presente não estiver sendo construído sobre bases firmes, nossas raízes.
Que possamos crescer infinitamente, que nossos galhos cheguem aos céus, mas que nossas raízes estejam firmes, nos trazendo sempre a força da nossa terra. Do útero que pulsa em mim, ao útero que pulsa em minha mãe, ao útero que pulsa em minhas ancestrais, ao útero da Mãe Terra, todas as bençãos do mundo!
Vamos ouvir nossas ancestrais, nossas irmãs, amigas, vizinhas, com o filtro para o julgamento e falar, com o mais doce mel das abelhas em nossos lábios!
Sagradas mulheres.

16/02/2017



E os ventos frios que prenunciam o outono estão soprando aos poucos, nos avisando que é chegada a hora de começar a soltar as folhas, desapegar, fazer um balando de todas as experiências vividas na primavera e no verão.
A dança da vida fazendo seu giro na roda.
Momento em que o urso caminha para a caverna, digerindo assim todos os aprendizados.
Permitir seguir fluindo pela jornada, compreendendo que a natureza antes de qualquer coisa, existe e pulsa seus ciclos dentro de nós!
Bora, calma e silenciosamente seguir rumo a mais esse rito que nos pede que a voz se aquiete, que o coração se acalme e que os passos deixem de ser apressados, porque o que é de nosso espaço sagrado, chega de uma forma ou de outra, encontra caminho até nós. Mas precisamos estar atentos, calmos e entregues!
Boa dança para todos nós!



14/02/2017




A arte nos salva da morte!
A arte guarda instantes, por isso escrevo, porque guardo instantes nas letras que se unem transformando emoções em palavras!





Quer conhecer minha vida?

Venha, sente-se ao meu lado, eu empresto meus sapatos e te cubro com meu xale, te mostro o sagrado e o profano da minha história. Te levo pelo túnel do tempo a todos os lugares que passei, as dores que senti, os amores que vivi. Te conto sobre as noite mal dormidas, as lágrimas derramadas, os risos fartos, os sonhos....
Vem, vamos tomar uma cerveja juntas e no bater dos copos, brindar a vida simples que escolhi.
Sabe, precisamos mais do que falar da vida alheia, cuidarmos com carinho da nossa e sermos pontes de luz para os que se achegam a nós.
Bora apenas seguir, fluir pelos campos largos da vida que segue, do amor que pulsa sem pressa e sem culpa de simplesmente Ser.
Quem sabe, conheça a dor dos pés que as vezes cansam, a vóz que fica rouca pelas palavras incansáveis que replicam a paz pelas quatro direções, os olhos atentos as belezas do caminho que percorri.
Assim, devagarinho deixará de lado a palavra dura e recarregue seu peito com o mel da doçura da vida sagrada, pra mim e pra você!
Assim sem pressa, retornaremos ao berço, onde apenas o silencio amoroso do seio que nutre a vida, se faz ouvir.....
Assim, sem julgamentos, quem sabe, seguiremos na mesma direção, rumo a paz entre todos!
Sinta-se bem vinda.
Sente-se ao meu lado.
Vamos ver o por do sol e deixar poente também, todo preconceito que por ventura, ainda pulse em nós!
Vem....






Em noite enluarada de olhares
Quero ver estrelas no céu de bocas
Escancaradas de riso largo

Quero ter a estrada iluminada
Por candeeiros pulsantes
Nos corações dos amantes

Quero o som das vozes felizes
Escrevendo em mármores
Os sonhos de uma vida

Quero o aconchego doce
Do colo que acolhe
Das mãos que acariciam
E que se tornam templo

Quero mãos enlaçadas
Por fitas brancas da paz
Fronteiras e muros caindo
Soando como tambores
No ventre da terra!

Quero a alegria leve
De amores livres
De povos unidos
Sem bandeiras

Quero a felicidade entre olhares
Semente da nova era
Brotando no solo sagrado
Do templo interno
Das almas coloridas de amor.

02/02/2017





O coração nas mãos
não por dor ou apego
mas por delicadeza no trato!
Ah, se pudéssemos todos
ter o coração nas mãos
cuidaríamos com zelo
tocaríamos qual diamante
talvez até mesmo, cristal de águas claras
ou mesmo com a sutileza de quem toca
as cordas de cello ao cair da tarde
Oxalá pudéssemos tê-lo entre nossos dedos
sentiríamos seu pulsar e o saberíamos frágil
e de olhar e sentir o poder silencioso
honraríamos todos os outros
em silencioso rezar, pelo templo de nós!
Ah se soubéssemos desde sempre
o valor que se tem no peito, dentro a tocar
o tambor de nossas vidas...
cuidaríamos dele, como quem encosta com
a ponta dos dedos o filho pela primeira vez!
coração é coisa séria, guarda tesouros encantados
tem casinha de cerca branquinha, tem flores perfumadas
precisa ser cuidado, como quem cuida do divino
pois o pulso que ali pulsa, impulsiona a vida toda!

01/02/2017





Ensaio sobre o medo e a raiva!

Nós não estamos dando conta de esvaziar nossos corações da raiva e do medo, não conseguimos sair da caixa furada onde recebemos apenas o oxigênio necessário para a não morte, ao invés de sairmos para respirar tudo o que merecemos, preenchendo nossos pulmões do mais puro ar da liberdade da paz interior.
Não raiva é paz, não medo é plenitude.
Não sentir raiva ou medo e permitir ver além dos olhos físicos, da mente estagnada e corroída e enxergar a beleza de cada ser e do desabrochar de cada flor nós corações
Quando há a possibilidade de usar a lente do amor, há ainda a resistência e a palavra "luta" "batalha" "combate" vêm à tona e todos os sentidos pacificadores são adormecidos e os olhos preferem a visão já conhecida, a cor cinza toma conta do peito....
Todos queremos e vendemos a idéia de paz e harmonia, mas quando a água da sutileza, da unidade e da calmaria bate na bunda e nos tira os pés do chão forçando nossas pernas a se movimentarem fica claro que muitos de nós ainda preferem se afogar a tornar o esforço compensador e transformador. Alguns poucos passos nos levariam ao céu de nossa alma, apaziguando nossos medos, angústias, dores profundas....olhamos o abismo e cada vez que dizemos não à paz, permitimos que o abismo nos olhe de volta com um sorriso sarcástico de quem vence. O abismo nos consome e novamente escolhemos a escuridão da raiva e do medo ao nascer de um dia que teria tudo para ser perfumado.
Retiramos as pétalas de nossas rosas internas, mas permitimos que os espinhos fiquem e se fortaleçam.....espetando nossos corações e fazendo com que a dor das lembranças, que são apenas isso, lembranças.... fiquem e pisoteiem nosso espírito que fica cada vez mais angustiado, triste, melancólico e se afunde no barro das ilusões. Sim ilusões, porque tudo o que temos é nosso momento presente e nesse aqui e agora estamos com nossas mochilas pesadas de pedras passadas que GOSTAMOS de carregar, pois nós tornamos vítimas. Sair disso requer coragem de abandonar as pedras e nos tornar responsáveis por nós mesmos, nossa jornada e felicidade. Abandonar as pedras significa parar de culpar o mundo, parar de achar que tudo é "culpa" de espíritos obssessores, de inimigos que nos desejam mal, de seres de outros mundos e outras frequências e compreender que cada vibração densa nossa tem capacidade de criar nossos próprios algozes espirituais, nossas formas pensamentos materializadas. E ainda que haja seres frequênciais de diferentes vibrações, nós atraímos e entramos na mesma onda. Portanto....somos responsáveis por nossa caminhada e por cada escolha que fazemos durante nossa jornada.
Temos todas as oportunidades do mundo para mudar. O universo nos envia mensagens, pessoas, situações o tempo todo como auxílio para nossas mudanças, como candeeiro para iluminar nossos passos, mas precisamos estar atentos, olhando para o aqui, não para o passado, não para o futuro, mas para o AGORA, e como disse uma mulher/mestre: a Deusa Oportunidade tem cabelos longos e todos voltados para frente, se estamos distraídos, quando ela passar....os cabelos foram primeiro e a oportunidade foi junto.
Estarmos atendo é vermos os cabelos chegando, enxergar a possibilidade do presente, agarrar os cabelos e ser Feliz!
Para sermos felizes, precisamos agarrar a oportunidade de mudar de foco, de prisma, de horizontes....e permitir transmutar o ódio em paz, afinal somente a paz constrói....o medo destrói todo e qualquer sonho.....e sem eles, a realidade não se manifesta. Abandonar o medo é permitir que a cura se faça. Será que temos a real compreensão que nos alimentamos com o ódio sendo um dos temperos de nossas refeições?
Será que conseguimos ver que o medo apóia nossas cabeças em travesseiros embolorados em noites insones?
Será que percebemos que ao abraçamos as pessoas nosso ódio é emanado e somos responsáveis por isso?
Somos a doença e a cura, a paz e a guerra, a plenitude e a falta, a serenidade e a angústia, somos a escolha inclusive do que deixar de ser....abandonar nossas auto importâncias e apenas permitir que as asas da liberdade que apenas o amor pode tecer, se abra sobre nossas costas tornando a vida mais leve.
Desejo por todas nossas relações, que o amor se faça....e floresça em nossos peitos, qual lótus que se abre no lodo.