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28/11/2015






O vento sopra sussurrando em meus ouvidos...
canta a canção dos tempos
tráz consigo velhos ensinamentos
sementes de flores encantadas
palavras de vidas embelezadas
pelo amor que pulsou nos corações
que caminharam antes de mim
nessa terra feminina
de pele vermelha
de ventre sagrado
de alma bendita!


Ah o tempo
Contato pelos ponteiros do relógio
Pelo canto dos sinos no alto das capelas
Ah esse tempo
Que contamos como se quiséssemos prende-lo
Para que ele não corresse
Para que não escorresse pelos dedos
Como areia do castelo encantado
Tempo que contamos para não perde-lo
Marcamos as datas não por seus momentos
Mas pelos números de um calendário
Nos desprendemos do sentir
e nos perdemos no fluir
para nos ancorar na pedra
que também tem tempo,
seu próprio contar
ah esse tempo
que urge nas cidades
que sonha no campo
que voa nas horas
que flutua nos olhos
e que vai....e vem....
nas luas do céu
na vida do casulo
que vira borboleta
que bate asas
se aquece ao sol
ressurge lagarta
nesse tempo sem tempo
de acabar....




A coroa que trago na cabeça
É o cocar de penas
Que me lembra o vôo dos gaviões
E me faz ver do alto
Os pantanais de minha terra.


Trago nas mãos
Instrumento sagrado
Maracá bendita
De sementes sagradas
De cabaça ungida
No sopro dos ventos.

Meu templo, a natureza
A alma que tudo anima
Solo que me sustenta
Dá firmeza aos meus passos.

A coroa da minha cabeça
Está entregue aos anciões
Que cobrem com suas mãos
E me ensinam nos sonhos
As belezas da vida

A coroa da minha cabeça
É cocar de penas leves
Que me ensinam a voar.

24/11/2015





Bom dia!

Por um momento, não se preocupe com o tempo. Nem o tempo das coisas nem com o clima.
Apenas permita-se passar pelo dia, não se preocupando.
Nem com o que as pessoas pensam sobre você, e abandonando o que você pensa sobre os outros.
Apenas abandone o julgamento.
Por breves momentos permita-se apenas respirar e contemplar!
Sentindo que o ar que preenche seus pulmões sejam como o suspiro de Deus nutrindo sua vida. Enchendo seus olhos com o colorido que há em cada flor, em cada gota de chuva que se transforma em prisma de luz, em cada olhar.
Permita-se simplesmente, a simplicidade!
Deixe de lado todas as pré-ocupaçoes de sua mente.
Abandone o medo e embale suas asas da coragem no vento suave da liberdade!
Pule do penhasco e sinta o brilho do sol bem perto, do coração!
Passeie pela vida como se cada dia fosse o último. Você não sabe o número da senha, na fila da espera da morte!
Abrace bem forte os que ama, e permita-se acolher no peito, os que ainda não despertaram seu amor.
Fale palavras doces como se fossem feitas de mel.
Estenda suas mãos com a delicadeza de quem oferece uma rosa.
Seja a bondade que tanto espera. Lembre-se, recebemos apenas o que compartilhamos.
Compartilhar é multiplicar!
Apenas permita-se por um dia, somente agradecer, nada pedir, não reclamar, não se vitimizar, não ter auto importância, não dar vóz ao ego.
Permita-se ser Feliz pelo simples fato de pulsar seu coração.
Permita-se fazer um rezo onde apenas a palavra gratidão se faça presente. Por absolutamente Tudo!
Pois Tudo, faz você quem É!
Não crie um deus a sua imagem e semelhança. Cresça e seja a imagem e semelhança desse deus.


SOMOS BREVES!
SEJAMOS LEVES!

20/11/2015





Estou em trabalho de parto
parindo os negros e os indios
parindo também os muçulmanos
Estou em trabalho de parto
e parto do principio que dor é dor
que não tem cor
apenas dor...


Estou em trabalho de parto
e vejo saindo das matas, senzalas e templos
tocando tambor e maracás
com canto sagrado
peles que brilham
gritando...gritando
sinto dor

Estou em trabalho de parto
Parindo de cara pintada
Vermelho sangue
Das bombas, das bocas
Estou parindo
Com guias nas mãos
No rezo calado
No canto abafado
Coberto com véus...

Sinto dor...

Estou em trabalho de parto
e nas fronteiras da vida
não tenho ajuda
apenas dedos apontados
tenho dor, apenas dor

Estou em trabalho de parto
e me deparo com
sombrias atitudes
e não sinto nada
apenas dor, sinto dor

Estou em trabalho de parto
e sem anestesia
tenho de engolir o preconceito
enquanto vou parir à luz
o rebento nascido excluido
Sinto dor
apenas dor

A senzala muda de nome
Sai capitão do mato
Entra capitão fardado
que bate
que mata
sendo tão escravo
quantos os negros e indios

Sinto dor

Mas vou parir a esperança
de um dia a temperança
venha cobrir os corações
das sinhás e sinhôs
que ressurgem das lamas
dos Vales, das Torres
dos livros dito sagrados

Estou em trabalho de parto
e parto para a liberdade do mundo!
Sou a Mãe Consciencia!





Hoje comemora-se o "Dia da Consciência Negra, mas vou falar sobre o Mundão que está ai fora.
Sei que levantarei uma certa polêmica, mas isso tb faz parte.
Estamos vivendo no externo exatamente o reflexo do nosso interior. Explicando:
O ser humano, de infinitas possibilidades, tem escolhido em sua maioria, Ser a vingança, o ódio, o desequilibrio e isso gera uma energia, que tem se unido a outras energias que juntas, viram uma bomba.
Estamos vivendo o que pulsamos a partir de nossos corações.
Gritamos pedindo justiça, mas praticamos vingança.
Gritamos por união, mas criamos separatismos ao julgarmos nossos irmãos no caminho.
Gritamos por amor, mas somos os primeiros a bradar que bandido bom, é bandido morto e que criança deve ir para a cadeia.
Levantamos as mãos com punho fechado em sinal de luta, e descemos esse mesmo punho, para atacar alguém que pensa diferente de nós.
Pedimos igualdade, mas nos pensamos diferentes (melhores) do que os outros, porque somos brancos, porque temos dinheiro, porque somos negros, porque temos diploma, porque somos "iluminados", porque somos escritores, porque fazemos cerimonias, porque viajamos de avião, porque praticamos uma religião diferente, porque usamos farda, porque temos uma pistola,e assim segue, esquecendo que no fundo, todos nós fazemos parte de uma mesma sociedade, de um mesmo planeta.
Fazemos passeatas para falarmos de nossos direitos, mas negamos o mesmo gesto para pessoas que buscam outros direitos, as vezes, mais primordial do que o nosso.
Espalhamos palavras ao vento querendo viver em um mundo justo, mas ainda nos damos o direito de virarmos a cara para pessoas que escolhem um caminho diferente, um modo diferente de vida, uma forma diferente de pensar, sentir e agir.
Falamos da importância do estudo, mas negamos a necessidade das cotas para aqueles que já nasceram excluídos.
Queremos lutar pelos índios, mas nos alimentamos (muito) da carne das empresas que matam e saqueiam a vida dos mesmos povos.
Recebemos do planeta, exatamente o que temos dado de presente à ele e enquanto pensarmos que nossas emoções, ações e pensamentos não geram energia e que essa nñao faz parte dessa porcaria toda, nada vai mudar.
Temos de ter a responsabilidade de mesmo nos momentos de maior indignação, nos manter firmes na vibração de AMOR, UNIÃO, HARMONIA, CURA, RESPEITO.
Ainda estamos no casulo, querendo voar antes das asas abertas!
A onda de energia gerada por nosso campo é tão real quanto a energia de um celular, de um aparelho de TV, rádio, etc...enviou de seu "aparelho", será recebido pelo aparelho endereçado, mas sendo endereçado ao vento, esse será responsável por espalhar essa energia e logo, receberemos o retorno dessa ligação.
A terra, tem sido inundada com nossa energia. Qual mensagem estamos enviando?
Lei do retorno.
Recebemos o que enviamos.
Se queremos um mundo melhor, precisamos pulsar energias melhores.
Então hoje, precisamos mais do que consciência negra, PRECISAMOS DE CONSICÊNCIA HUMANA.

SEJAMOS HOJE A MELHOR PESSOA QUE PUDERMOS.
SEJAMOS AMOR EM MOVIMENTO.

19/11/2015




Só conseguiremos mudar o mundo fora, quando pararmos de etiquetar pessoas, dentro.
Estamos muito preocupados com religião, cor, raça, classe social (isso ainda existe mesmo?).
Enquanto essas COISAS forem mais importantes do que o Ser, ainda veremos muita desgraça no mundo, e NÓS somos os RESPONSÁVEIS.
Classificamos as pessoas de acordo com nossos pré-conceitos, sem ao menos termos tido contato com seu conteúdo interior.
Falamos demais.
Apontamos dedos demais.
Esquecemos de conhecer o território que aquele ser caminha, mas o julgamos pelo mapa desenhado por nossa mente.
Enquanto pensarmos que é no grito que vamos mudar as coisas, enquanto ainda entrarmos em atrito e conflito, nada será realmente mudado, porque não é fazendo as mesmas coisas, que teremos resultados diferentes. Precisamos compreender que não há verdades absolutas, apenas relativas a cada coração, absoluta mesmo somente a morte e ainda assim, não sabemos qual o número da nossa senha, na fila de espera.
O momento pede calma, parcimônia e união.
O planeta todo passa por situações que nos coloca em cheque com nossos credos, ideais e sentimentos, pois precisamos lapidar tudo isso para que o barco que estamos chegue à outra margem do rio, onde a vida será mais amena. Precisamos parar de guerrear.
Temos que compreender que toda guerra nascida no mundo, teve a semente plantada nos corações, que desatentos a si mesmos, se tornaram solo fértil para o ódio.
Vamos estar atentos.
Vamos nos perceber melhor enquanto seres humanos.
Não estamos mais em momento de disputa, de combate, de confronto. Precisamos e MUITO de olhos nos olhos,  compreensão, compaixão, paciência e resiliência, para transformarmos as situações difíceis, em lindos aprendizados!
Linda tarde à todos!



16/11/2015

Teaser do Documentário: "Toda Reza", do Coletivo Urucum do qual participo!
Terá seu lançamento, dia 26 de novembro as 20h no Espaço Itaú Cultural!

13/11/2015












Um conto que acabou de nascer.
Nem muito longo, nem muito curto!


A Guardiã da Mãe do Corpo
Era noite de lua cheia e, em uma cabana simples feita de madeiras tiradas da floresta que havia frente a casa. Dentro era aquecida pela lareira enquanto mantinha quente a água que seria usada em Madalena, que caminhava pelo piso que estalava a cada passo dado.
Estavam pesados seus passos, já que seus pés sustentavam além do peso de seu corpo,  outro corpo que se formava e outra alma se preparando para vir ao mundo.
Uma menina dizia ao caminhar. Era Maria chegando. Ela sentia seu ventre pulsar cada vez que falava, ou mesmo apenas sonhava o nome de sua criança. “Uma linda menina forte.” Pensava ela ao acariciar a barriga já baixa.
Ana, a parteira estava chegando, era de longe a pessoa que Madalena mais confiava. Além da anciã do vilarejo, Ana era sua avó materna!
O pai, não tinha nome, Madalena assim o quis, era mais seguro para ambas!
Um barulho e Madalena foi chamada para o momento presente, saindo de suas divagações. A porta da sala se abre e sua avó entra pela porta com seu cesto costumeiro, onde carregava compressas, gazes para uma emergência, tesoura envolva em tecido de algodão cru e várias toalhas brancas. Pra receber os rebentos com pureza, ela falava sempre.
Antes de fechar a porta ela olha para fora, em direção ao céu e diz: “Teremos ajuda hoje à noite”, fez uma rezo rápido, fechou a porta e começou a organizar suas coisas próximas ao local que sua neta escolheu para parir.
Madalena havia escolhido o quarto que tinha vista para um rio que havia na parte de trás da casa, onde via a lua refletida todos os meses, durante toda sua vida, já que crescera nessa cabana. Ali ela sentira sua primeira menstruação, ali ela viu seus ciclos, seus amores, seus momentos de solidão, os momentos de aprendizado. Ali naquele quarto havia o registro de todas suas histórias; seus amores,nos veios das madeiras, o perfume de sua vida exalava, lembrando um pouco do perfume de cada tronco de árvore que fora cortada e reverenciada, para que nesse momento, ela recebesse sua descendente. Ali ela também havia nascido há 30 anos!
O local estava todo enfeitado com velas e flores brancas. O som do vento e das águas do rio, eram a música certa para esse momento.
As dores aumentaram rapidamente e Ana se preparou para receber Maria em suas mãos.
O parto foi rápido. Maria tinha pressa em vir ao mundo e fazer parte daquela família!
Após o parto, Madalena já amamentando, começa a sentir-se incomodada com seu ventre, que mesmo após o parto,parece não descansar. Mexe como se Maria ainda estivesse lá dentro e, antes mesmo de poder contar para sua avó, o pensamento é interrompido por um grande e longo uivo, que cortou o ar da floresta.
Ana então fala pra sua neta: Ela chegou, seguindo em direção a porta onde uma loba imensa, com uma espécie de “sacolinha” presa seu pescoço está parada. Com tetas longas, uma postura firme, mas demonstrando ser já uma anciã, assim como Ana. Ao adentrar a porta, reverencia a anciã da casa e seus guardiões.
Ao passar pela porta, a loba se transforma lentamente como se atravessasse um portal, em uma linda senhora de longos e brancos cabelos, uma bolsa atravessava seu peito, ela tinha um jeito altivo, mas um olhar doce!
Caminhou até Madalena e disse: Vim acalmar a Mãe do Corpo!
Madalena não entendeu as palavras, mas seu coração vibrou e lá dentro, sabia o que aquilo significava. Era como se sua alma entrasse em comunhão com a alma daquela mulher/loba/anciã!
A  loba, pega a criança nos braço ainda sem roupas, leva para fora e levantando os braços em direção à lua abençoa a chegada da menina ao mundo material, entregando os cuidados de sua alma à Virgem, de alma, que habita em todas as mulheres do mundo, volta à cabana leva a menina até o fogo, joga sálvia e agradece ao espírito dela por vir ao mundo cumprir sua missão e ao fogo sagrado, que sempre iluminará seu caminho!
Voltando para dentro da cabana, entrega Maria aos cuidados de Ana e segue em direção a Madalena. Abre sua sacola, de onde tira um pote de ungüento de andiroba e gerânio, passando por todo ventre baixo dela, no rezo de suas palavras explica que a Mãe do Corpo estava chorando o nascimento da criança que ali dentro crescia segura durante nove luas. Ela precisava acalmar e acolher a dor daquela mãezinha, para que ela pudesse chorar as águas e com essas águas purificar o caminho de sua menina. O sangue pós parto não era apenas para purificar o útero, mas para abençoar a jornada de sua menina. Pede então para Ana colocar Maria sobre o ventre da mãe nos sussurros das palavras, diz: Olha mãezinha, sua filha está aqui, está tudo certo, ela está bem e sendo cuidada. Repousa agora que sua menina está bem. Limpe sua casa. Limpe e abençoe o caminho dela! Dito isso, pega a placenta que havia sido embrulhada em algodão crú por Ana no momento do parto, entrega em mãos e pede para a avó que a enterre, em gratidão à Terra!
Madalena olha para ela e pergunta como ela sabia o que estava acontecendo, e ela com um doce olhar responde: “Sou a guardião da Mãe do Corpo, ela me chama, sempre que não consegue chorar sozinha”!
Nesse momento, Madalena sente uma quietude dentro de si, uma calma tão profunda que adormeceu com sua menina aconchegada em sal barriga!
Então Ana, abraçou a loba/anciã e agradeceu!
A loba sai e volta a ser somente loba.
Uiva alto no que é acompanhada por outros tantos uivos dos lobos (ou lobas) que a esperavam do lado de fora, no escuro da floresta!
E assim a lua dormiu para que o sol de um novo dia nascesse junto com Maria!


Rose Kareemi Ponce​

Mãe do corpo:
http://gentedeopiniao.com.br/lerConteudo.php?news=90522

11/11/2015








Quando falo sobre energias, sobre amor, sobre harmonia, não peço pra me seguirem, ou para tomarem minhas palavras como verdadeiras, peço que contestem. Peço que pensem, mas acima de tudo, quero que SINTAM
Peço que mergulhem dentro de vocês e que encontrem seus caminhos, que observem o universo, os movimentos, as marés, as ondas e as frequencias.
Peço que sintam dentro de vocês o lugar mais seguro que existe.
Nada fora pode ser mais importante do que dentro!
Nada fora pode ser mais real e verdadeiro do que suas próprias descobertas!
Não sou guia de caminho, estou apenas trilhando o meu próprio e estendendo minhas mãos, para auxiliar cada pessoa que caminha comigo, a caminhar sobre suas pernas. E também recebendo ajuda para caminhar com as minhas.
Não precisamos, nenhum de nós, de salvadores. Precisamos de pensadores que nos lbertem da escravidão que nos colocamos, ao nos colocarmos como necessitados de salvação.
Não precisamos ser perdoados de nada a não ser dar perdão ao nosso coração, por nos pensarmos pequenos, quando fomos criados GRANDES!
Precisamos de corações unidos sem julgamento do que é certo ou errado.
Precisamos de mais mãos estendidas e silencio das palavras ofensivas e julgadoras que carregam em sí, um ódio ou frustração acumulados.
Precisamos de braços abertos para acolher.
Quando falo, é apenas uma forma de me tornar vazia novamente, daquilo que me foi desperto, sendo assim, eterna aprendiz. Sou mestre do nada e discipula de coisa nenhuma!
Não tenho verdades inconstestáveis.
Tenho as minhas verdades.
Tenho meus aprendizados, compartilhados.
Nada sei, aprendo sempre!


Gratidão aos irmãos e irmãs do caminho!




Quando estamos no rezo por alguém, seja por motivos de saúde, emocional ou outro qualquer, não devemos dizer que está sendo cortado ou que algo está sendo curado, pois isso reafirma a idéia de doença, desarmonia, desequilibrio;
Nossas energias devem emanar a informação de gratidão por toda perfeição do universo. Quando fazemos o contrário, estamos dizendo que tudo o que a pessoa pensa é real e que a Criação naõ está fazendo seu trabalho direito.
A doença só existe porque acreditamos. A desarmonia só acontece porque acreditamos, a falta de fartura porque temos em nós as referências negativas que nos faz crer que não podemos, ou que não queremos.
Quando fazemos um rezo, precisamos entrar em sintonia com com nosso sentir, realinhar os pensamentos para que possamos ter tudo em ordem: pensamento, fala, sentimento e ação, dessa forma nossa energia/informação estará sendo bem direcionada, porque antes, estará sendo sentida em nosso coração.
Ao tocarmos alguem ou mesmo quando o rezo é feito a distância, devemos passar a informação de que somos gratos por toda a perfeição que pulsa naquele ser.
Nunca devemos falar sobre transmutar energia negativa em positiva, porque energia é neutra.
Precisamos ativar nossa centelha divina, que é amor puro, e enviar essa energia para cada célula da pessoa que recebe o que nos conecta diretamente com a centelha divina dela também, ai vem o "eu ilumino seu caminho, você ilumina o meu caminho e juntos iluminamos o mundo".
Dessa forma, unindo as centelhas divinas, o mundo há de ser Luz!
Mas precisamos estar atentos as nossas falas, sentimentos, pensamentos e principalmente as nossas ações, porque tudo emana energia, que repito, é informação e, se não estivermos alinhados com as nossas energias/informações, passaremos esse desequilibrio aos outros.
Estar atentos nos faz bons receptores e transmissores das energias do universo.
Estar conscientes, nos torna co-criadores da beleza e harmonia unversal!
Todo e qualquer cuidado energético deve ser visto dessa forma, com responsabilidade, seja ele reiki, benzimento, alinhamento de chakras, mandalas, etc...
Somos responsáveis por nós e por tudo o que emanamos a partir de nós!
O Universo conspira e nós inspiramos, a nós e aos irmãos do caminho!


Somos Breves!
Sejamos Leves!

09/11/2015








Meu corpo está de passagem.
É areia segura entre os dedos das mãos, é água corrente que segue ao mar!
Meu corpo está passeando, vivendo um dia de cada vez, sabendo que a eternidade não lhe pertence, que eterno é apenas o segundo que corre pelos ponteiros do relógio, em um tic tac finito....acaba a qualquer momento.
Meu corpo pede passagem, por entre outros corpos, nas vias lotadas de pessoas vazias de amor, a procura do nada, lotadas com o tudo que lhes apodrece a alma.
Meu corpo é passagem , para emoções sem fim, para brilhos de sol, para encantos de lua. Para dores de barriga, causado por palavras ouvidas, que me entopem as veias.
Meu corpo é passagem , para emoções sem fim, para brilhos de sol, poara encantos de lua. Para dores de barriga, causado por palavras ouvidas, que me entopem as veias.
Meu corpo é passagem, para contagem do tempo em datas numéricas, para rugas marcadas, com histórias seladas!
Meu corpo, está de passagem...perene, se vai. a alma que fica, se sabe infinita e passageira não pede, apenas segue viagem, abre caminho, nas passagens do corpo por esses espaços!
Minha alma segue...





Meu poema é rezo
vóz de menina
grito de mulher
peito expandido
palavras que pulsam

Meu poema é flor
desabrochada em campo
livre como o vento
passeia feito semente
pousa feito pétala
suave no coraçao aberto

Meu poema é fruto
que mata fome de alma
que nutre olhos e sana
a caminhada trilhada

Meu poema é lua
tem ciclos e marés
vazante, escorre dores
cheia, desenha amores
nova, se esconde.

Meu poema é água
que banha sonhos
que escorre feito cachoeira
que é gota
sendo oceano inteiro

Meu poema é sol
brilhar pelos cantos
abre janelas da alma
ilumina as sombras
e brilha qual asas de borboleta
no infinito azul

05/11/2015






Bendizer (missão de toda benzedeira)

Eu agradeço sua mente
por pensar sempre o lado positivo de tudo
Eu agradeço seus olhos
pois eles enxergam o colorido da vida
Agradeço seu nariz
porque dele, seu pulmão se preenche do sopro divino
Agradeço seus lábios
que perfumam o caminho
com palavras doces e amigáveis
Agradeço seu peito
que é reino de seu coração
onde pulsa o mais profundo de seu amor.
Agradeço suas mãos
que acariciam e amparam a todos
Agradeço seus braços
que acolhem aos irmãos do caminho
Agradeço suas pernas
que traçaram seu caminho
trouxeram você até onde está
Agradeço seus pés
que desenharam o mapa da sua vida
e te fez quem você É.
Agradeço todas as suas células
que com saúde trabalham em seu corpo
Agradeço seu corpo
templo de sua alma
Agradeço sua alma pela existencia infinita
E acima de tudo
Agradeço toda prosperidade em seu trilhar de vida!







Acordo
Toco meus pės no chāo frio
Desperto
Um arrepio na pele
Um sopro de brisa
Um facho de luz
A fresta na janela
A Vida que pulsa
Grita bendita
As bençāos que chegam
A primavera que floresce
O peito que agradece
As māos que em prece
Se unem no amor!
O fluir
O sentir
O estar...
O Ser.
Passagens de um mesmo tempo
Sem tempo pra passar
Apenas segue
Em paz
Na paz!