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10/03/2015




Entre o sonho, a realidade e a metamorfose!

A medida que o vento passa, que a vida segue, que o tempo não para, vou direcionando meus passos, refazendo rotas, mudando o prisma da minha visão, do meu sentir e pensar.
O medo de ser metamorfose é que não nos permite criar asas.
Aprendo os segredos do voo a cada penhasco que preciso saltar. Descubro que as asas, anatomicamente, foram criadas não apenas para manter o voo, mas para mudar a direção, sair de desfiladeiros, evitar uma colisão frontal com o caos.
A liberdade do voo nos ensina também o respeito aos ventos, as chuvas e a toda forma de obstáculo que se fizer presente. O respeito nos faz ver com precisão, enquanto que o contrário, nos fazer ver através do ego!
Aprender a limitar as ações do ego para o alçar do voo, é desafiador. O ego nos faz crer que estamos prontos subjugando, o respeito nos faz compreender o valor das penas e isso torna-se liberdade real!
Não sei exatamente onde o voo está me levando, mas confio no vento que sopra e que me leva onde meu coração pulsar!
É claro que há em mim uma sonhadora e uma tecedeira de ilusões! Mas o que seria do mundo se não houvesse sonhos e ilusões? A realidade é criada através dos sonhos dos poetas.
Assim, enquanto o vento passa, a vida segue e o tempo não pára, eu sigo por todos os lugares onde houver amor e vibrar a paz!

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