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04/08/2015



Às Benzedeiras e Benzedeiros!
(e todos trabalhadores espirituais)

Tenho sentido durante esse caminho do encontro "Despertar das Benzedeiras", muito amor, muita delicadeza e muita disposição para doação de amor em nossa egrégora, mas também tenho sentido uma certa ansiedade nas pessoas recém "despertas" desse conhecimento em passar ele adiante, em encontros, formando novas egrégoras sem a humildade do aprendiz.
Quando nos iniciamos em qualquer caminho, estamos começando a conhecer o mapa desse caminho, não o território dele. São coisas absolutamente diferentes.
Ao assumirmos a responsabilidade de passar um conhecimento, seja ele qual for dentro do caminho energético/espiritual, temos de ter a consciência de que essa egrégora que se forma, estará SOB NOSSA RESPONSABILIDADE e, sendo apenas neófitos (iniciados de novo), não temos noção exata do território que se apresentará na frente, Mesmo porque o caminho se desenha, caminhando.
Ao recebermos o mapa, nas iniciações, precisamos entender que esse, o mapa, não mostra as pedras do caminho, as águas profundas e densas, as montanhas e suas sinuosas curvas e as alturas dos abismos que se mostrarão. Ao recebermos o mapa, temos uma vaga idéia do que se apresenta e dessa forma, vamos caminhando e conhecendo ativamente, ou seja caminhando, o território e seus relevos, dificuldades e belezas.
Quando não queremos o mapa, poque temos a certeza em nosso ego, que já sabemos o que estamos fazendo e dentro desse pensar sem humildade, jogamos fora o que poderia ser uma ajuda e nos jogamos no escuro, claro, recebendo apenas o escuro, afinal nosso ego sem a menor modéstia se lança em um desafio que se acha detentor da sabedoria ali guardada apenas aos que respeitam o aprendizado e suas etapas e o que acontece é, no primeiro desafio, caimos não apenas porque tropeçamos na "nossa" pedra, mas também nas pedras que foram caindo na nossa frente, simplesmente porque atraímos segundo nossa vibração,
Se não respeitamos as etapas, somos atropelados por nossa ignorância maquiada de saberia.
Então, antes de sairem por ai, querendo passar algo do qual conhecem apenas o mapa, caminhem pelos territórios, conheçam seus dons, benzam muitas pessoas, atendam inúmeros seres, coloquem-se à disposição do universo para sanar dores de almas e quando conhecerem uma parte desse território, que é extenso e NUNCA conheceremos tudo, ai sim, poderão começar a pensar em ensinar.
Somos eternos aprendizes e a responsabilidade em nos colocarmos como mestres, é MUITO MAIOR DO QUE AQUELA PEDRA NO CAMINHO, mas quando essa pedra se coloca na frente do ego, ela fica ainda menor e certamente, tropeçaremos nela!
Sejamos colaboradores do amor.
Sejamos amor em movimento e deixem o ego, que quer que ensinemos algo que não conhecemos, morrer de fome!
Lembrem-se O MAPA NAO É O TERRITÓRIO!

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