Se sentir cansado, esgotado é absolutamente natural e faz-se necessário ouvir a voz da alma quando ela te pede para parar, respirar para tomar fôlego para depois continuar a jornada.
O cansaço é termômetro para percebermos que nossas reservas energéticas estão chegando na linha vermelha. Aquela que nos avisa que o fim do reservatório está próximo e que o limite foi extrapolado. Nossa saúde emocional e física está em risco.
Precisamos ouvir esses avisos, que muitas vezes nos chegam por intuição para que não tenhamos de parar quando nosso trem está lotado e o freio é acionado por emergência. Toda carga que estava bem acomodada em todos os vagões, em equilíbrio, sai voando e cai sobre os ombros, fazendo estragos. Precisamos ouvir e aprender no amor.
Precisamos parar e nos colocarmos no colo. Nosso colo.
Porque nesse momento de cansaço pode esperar que a indignação vai bater forte também, porque as expectativas quanto a amizades, cuidado, família, atenção, etc., vão correr água abaixo. Uma das lições deste momento.
As pessoas não estão a sua disposição. Não mesmo. Elas estão vivendo seus próprios cansaços e indignações.
Elas também estão em busca de colo e choram suas dores. Sozinhas.
O universo umbigo com ligações em úteros cofres (que guardam dinheiro ao invés de valores), as fazem perder o contato humano...
Hoje procuram-se pessoas para desabafar suas dores, mas não procuram-se pessoas para ouvir suas mágoas e secar suas lágrimas.
As pessoas não querem ouvir. Apenas falar.
Ouvir e ter empatia nos torna co-responsáveis pela alma alheia. Ninguém quer isso mais.
Estamos tendo de caminhar sobre nossas pernas num deserto de almas vazias. Não há colaboração e cooperação. Há interesses.
Eu te escuto, mas há um preço incluso. O valor da amizade perdeu-se em meio o vil metal e as desculpas de falta de tempo.
Tempo...tempo... tempo....
Senhor maior de todas as coisas. À ele, o tempo, precisamos entregar nossas perguntas, lágrimas, dores e amores, para que ele, no seu tempo, nos entregue de volta os aprendizados e sabedorias...o Tempo!!!
Nossos elos estão enfraquecendo. E falamos da vida alheia com diploma e doutorado. Somos os juízes e doutores. Mas ao encararmos nossa própria história, temos o olhar e o comportamento de pré escola.
Para sairmos desse ciclo vicioso que se tornou a vida, precisamos tirar algumas pessoas do caminho como quem tira pedras, obstáculos. Porque sim, temos o direito. Não por maldade, mas para nos ligarmos a outras estrelas, histórias, vidas, corações e principalmente, nos ligarmos a quem tem por fundamento, valores, não preços.
E compreendendo a máxima: "quem crítica todos pra você, vai criticar você, para todos"!
Ter cansaço e indignação é natural, mas não é estacionamento de alma, é o ponto de partida para que o novo se apresente, trazendo novo fôlego e horizontes, permitindo que o sonho se refaça e o tecer de uma nova jornada se apresente. Aí é só pegar linha e agulha para bordar o novo quadro da vida, onde almas plenas de amor, compaixão e acolhimento estão caminhando de mãos dadas!
Rose Kareemi Ponce
Link do livro: Tekoha Porã
Com meus escritos
O cansaço é termômetro para percebermos que nossas reservas energéticas estão chegando na linha vermelha. Aquela que nos avisa que o fim do reservatório está próximo e que o limite foi extrapolado. Nossa saúde emocional e física está em risco.
Precisamos ouvir esses avisos, que muitas vezes nos chegam por intuição para que não tenhamos de parar quando nosso trem está lotado e o freio é acionado por emergência. Toda carga que estava bem acomodada em todos os vagões, em equilíbrio, sai voando e cai sobre os ombros, fazendo estragos. Precisamos ouvir e aprender no amor.
Precisamos parar e nos colocarmos no colo. Nosso colo.
Porque nesse momento de cansaço pode esperar que a indignação vai bater forte também, porque as expectativas quanto a amizades, cuidado, família, atenção, etc., vão correr água abaixo. Uma das lições deste momento.
As pessoas não estão a sua disposição. Não mesmo. Elas estão vivendo seus próprios cansaços e indignações.
Elas também estão em busca de colo e choram suas dores. Sozinhas.
O universo umbigo com ligações em úteros cofres (que guardam dinheiro ao invés de valores), as fazem perder o contato humano...
Hoje procuram-se pessoas para desabafar suas dores, mas não procuram-se pessoas para ouvir suas mágoas e secar suas lágrimas.
As pessoas não querem ouvir. Apenas falar.
Ouvir e ter empatia nos torna co-responsáveis pela alma alheia. Ninguém quer isso mais.
Estamos tendo de caminhar sobre nossas pernas num deserto de almas vazias. Não há colaboração e cooperação. Há interesses.
Eu te escuto, mas há um preço incluso. O valor da amizade perdeu-se em meio o vil metal e as desculpas de falta de tempo.
Tempo...tempo... tempo....
Senhor maior de todas as coisas. À ele, o tempo, precisamos entregar nossas perguntas, lágrimas, dores e amores, para que ele, no seu tempo, nos entregue de volta os aprendizados e sabedorias...o Tempo!!!
Nossos elos estão enfraquecendo. E falamos da vida alheia com diploma e doutorado. Somos os juízes e doutores. Mas ao encararmos nossa própria história, temos o olhar e o comportamento de pré escola.
Para sairmos desse ciclo vicioso que se tornou a vida, precisamos tirar algumas pessoas do caminho como quem tira pedras, obstáculos. Porque sim, temos o direito. Não por maldade, mas para nos ligarmos a outras estrelas, histórias, vidas, corações e principalmente, nos ligarmos a quem tem por fundamento, valores, não preços.
E compreendendo a máxima: "quem crítica todos pra você, vai criticar você, para todos"!
Ter cansaço e indignação é natural, mas não é estacionamento de alma, é o ponto de partida para que o novo se apresente, trazendo novo fôlego e horizontes, permitindo que o sonho se refaça e o tecer de uma nova jornada se apresente. Aí é só pegar linha e agulha para bordar o novo quadro da vida, onde almas plenas de amor, compaixão e acolhimento estão caminhando de mãos dadas!
Rose Kareemi Ponce
Link do livro: Tekoha Porã
Com meus escritos
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