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11/11/2014




Perguntinha inbox no facebook:
"-Rose, você sempre diz eu te amo para as pessoas, isso não banaliza esse sentimento?:"
Resposta:

A má interpretação do “Eu te amo”!


Sinto que muitos de nós ainda temos dificuldade com a frase e muito mais com o sentimento de Amor.
Ainda hoje, temos medo em ouvir e falar sobre esse sentimento que o único objetivo deveria ser de unir, aproximar e acarinhar.
Quando dizemos “eu te amo”, não estamos necessariamente dizendo, e isso deveria ser via de regra, “quero um compromisso com você”, “quero dar pra você”, “quero comer você” (perdoem os termos). Ao falar eu te amo, eu pessoalmente, quero apenas dizer: EU TE AMO. Sem nenhuma intenção escusa, sem nenhum pedido escondido, sem nenhum querer além do expressar meus melhores sentimentos para com aquela pessoa.
Temos dificuldade em compreender que o sentimento amor não está relacionado ao querer algo, mas sim, ao doar algo.
Quando eu digo “eu te amo”, é porque essa pessoa foi “importada pelo meu coração” (importar: trazer para dentro). E se meu coração acolheu aquele ser, queridos, eu não discuto, não questiono não me fecho. Meu coração é o guia que dá norte à minha caminhada, é meu mestre. E se ele escolheu, é porque eu mereço sentir algo por aquela pessoa e ela conseqüentemente, merece ser alvo do meu sentir! Sem mais ou menos.
Precisamos parar de criticar pessoas que tem coragem em assumir que amam, pelo simples fato de amarem. Sem nada por trás disso.
Somos todos, sem distinção, criados a partir do amor. Porém temos dificuldades em nos assumir assim, apenas porque temos medo.
Não falamos “eu te amo” porque temos medo do que o outro vai pensar ao ouvir essa frase. Não conseguimos ouvir “eu te amo”, porque sempre pensamos no que a pessoa que falou, está querendo conosco. Sempre ligamos a frase “eu te amo” a algo que vai nos prender, nos dar nós, nos amarrar. Porque fizemos a conexão do sentimento amor, ao romantismo, à responsabilidade e peso que isso pode trazer.
Amor, é simplesmente amor e, sendo assim, não prende não nos ata a nada, não nos enforca e não pode pesar.
Amor, é liberdade, é laço, é água fresca.
Dizer “eu te amo” deveria ser visto como presente. Ouvir “eu te amo”, deveria ser recebido com festa!
Digam “eu te amo”, sintam esse “amor”.
Não podemos deixar de falar e sentir, porque o medo está comandando nossa jornada.
Não podemos deixar que o medo comande.
Precisamos e merecemos que o “amor” seja simplesmente o que é: AMOR!
Todo o resto é invenção da nossa mente, porque banalizar o amor é ligá-lo a desejos escondidos, a nós que nos prendem e ao medo!
Amor não tem face, não tem cor, não tem regra. Amor é para ser sentido, vivido celebrado.
Eu digo sim EU TE AMO às pessoas que amo, sem medo. Se elas não compreenderam no momento, certamente compreenderão depois, porque não tem nada escondido no sentir!
Eu te amo!

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