Escrevo para cravar as palavras em meu coração
Descrevo emoções, cristalizo lágrimas
Marco meus lábios em sua pele
Com beijos vermelhos sangue
Sano minha sede de vida
Quando sinto o calor da sua carne
Letras voam pelos ares
Quando sopro meus desejos ao vento
Formando frases desconexas
De prazer profano e suor sagrado
Um sutil perfume surge no ar
De desejo quente de línguas ardentes
Unhas se arriscam a desenhar
Linhas em suas costas
Enquanto você olha em meus olhos
E seu corpo está dentro do meu
Momentos de luar prateado
Sobre os lençóis, sobre areia branca
Segundos que se diferem
Do tempo contado em horas
Apenas no compasso dos movimentos
Nem tão suaves para não serem dispensáveis
Nem tão ardentes para breve não terminarem
Mas no tempo do meu e seu tempo
Para assim marcarem
A roda do nosso existir
Sempre pressa, com fôlego
Para fundo mergulhar
No âmago da alma!
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