Há que se dançar a vida
voltar a ser menina
acreditar nas possibilidades
do impossivel
de acreditar no que não se vê
tocar o intocável.
Há que ouvir o silêncio
falar a mudez
das palvras inexistentes
tornar belo o que chama feio
pular no vazio dos abismos negros
e cair no solo florido
de pétalas que não nasceram
Há que se gritar a dor
e transformá-la em paz
há que sair pelas ruas descalça
sentir a chuva ainda nas nuvens
há que sonhar o ainda não sonhado
Há que ser o indefinido
há que vestir-se de lua
habitar os céus
traçar linhas imaginárias
na palma das mãos dos anjos
há que se tocar cello
a beira mar
e ouvir sereias
a cantar!
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