Sobre espiritualidade, despertar e levezas!
Tenho visto muitas pessoas começando seu caminhar dentro da evolução consciente, do despertar da espiritualidade que pensam que isso está diretamente relacionado a se tornar uma pessoa de cara fechada e critica por demais.
Uma das grandes lições que devemos aprender nesse caminhar, não religioso, mas espiritual é a voltarmos a ser crianças.
(Lembra: Vinde a mim as criancinhas?)
Vivem sem sorrir, sem conseguir achar graça na vida, apenas fazendo questionamentos (mente), onde deveria haver acolhimento (coração).
Vivem dizendo que não podem mais ter atitudes leves, pois isso poderia parecer irresponsável. Hum....quando vejo pessoas assim, meu primeiro sentir é de compaixão, pois estão começando a engatinhar e já tem os dedos apontados para a ferida dos outros, que muitas vezes, espelham suas próprias feridas.
Quando despertamos para esse caminhar, para essa fé sem dogmas e preconceitos, precisamos aceitar o outro como o outro é, para que possamos ser aceitos como somos.
Deixar de sorrir, de festejar de se alegrar, nada tem a ver com a leveza que queremos, ao contrário, nos torna carrancudos, sem brilho, sem luz, sem felicidade, pois entendemos tudo e todos como proibidos, como errados, e julgamos, julgamos e julgamos.
Caminhar dentro dessa espiritualidade florida, deve ser leve, deve ser perfumada, deve ser com sorriso largo nos lábios e coração infantil, que encontra no vôo da borboleta encantamento, no passar de nuvens, desenhos animados a nos instigar a imaginação, no por do sol a benção do dia que se finda e que nos trouxe alegrias e aprendizados e mesmo que tenha trazido o rito de passagem da morte, nos mostra quão efêmera é a vida e quanto precisamos tratá-la com carinho e zelo, com leveza e alegria, aquela mesma da criança que um dia já fomos, e que certamente precisamos voltar a Ser!
Somos breves!
Sejamos leves!
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