Bom dia VIDA!!!!!

A insustentável impermanência do Ser!

Todos os dias somos chamados para a compreensão da vida e nos apegamos tanto a ela, que nos esquecemos que estamos aqui de passagem. Somos viajantes nesse espaço/tempo.
Não estamos aqui para permanecermos, mas apenas e tão somente para aprendermos e seguirmos viagem pelas estrelas.
Porém nosso amor e nosso apego ao físico, nos faz sentir dor e sofrer quando seres que estão caminhando como irmãos companheiros nessa jornada, estão na linha divisória entre o undo físico e o mundo espiritual, ou seja, estão sendo chamados à passagem.
Muito difícil aceitar com o coração calmo e tranquilo que pessoas que fazem parte da nossa história, simplesmente em um piscar de olhos, podem não mais estar em nossa história.
Claro que todos sabemos que isso é a verdade mais profunda desde que nascemos. Que seremos chamados de volta à casa, apenas não sabemos quando nem como.
Temos todos, as passagens marcada, mas relutamos em aceitar, acolher e fluir.
Precisamos, apesar de sentirmos dor, compreender que algumas lições nos chegam para ensinar que, só temos o dia de hoje para doar tudo o que pudermos de melhor, só temos o dia de hoje para amarmos, para termos compaixão, para abraçarmos, para dizer que amamos.
Podemos simplesmente virar a esquina e não voltarmos mais a ver as pessoas importantes, podemos piscar os olhos e não mais ter a visão dos olhos, do sorriso, podemos nunca mais ter o cheiro!
Precisamos nos doar hoje.
Qual lembranças queremos levar em nosso coração das pessoas que nos são caras e quais queremos deixar nos corações que nos acolheram!
Será que vale a pena ficarmos guardando mágoa pela vida a fora?
Será que vale a pena não pedirmos perdão ou perdoarmos?
Será que vale a pena ficarmos com medo de dizer Eu te amo?
Será que vale a pena não abraçarmos?
Será que vale a pena deixarmos para amanhã, já que essa manhã pode não nascer?
Somos chamados à lição da impermanência o tempo todo. A natureza nos mostra nas estações todo movimento da vida, mas nos apegamos e nos colocamos como eternos em um mundo de coisas passageiras, inclusive NÓS!
Deixamos de ir atrás da nossa felicidade, por medo e por apego a "normalidade", por receio do que possam "pensar" a nosso respeito, por medo de viver!
Na verdade, temos medo da morte, e isso nos paralisa a vida!
Pensem e repensem sobre a vida!
Não deixem de fazer o que puderem hoje.
Amanhã, não existe e pode não existir!

SEJAMOS HOJE A MELHOR PESSOA QUE PUDERMOS!
SEJAMOS AMOR EM MOVIMENTO!

quero poder gritar,
surtar me descabelar,
quero não precisar ser forte todos os dias
quero o direito ao colo
ao aconchego
quero cafuné na cabeça
quero poder simplesmente
não fingir estar bem
sentir dor, desaguar
sem me importar
se alguém vai ver ou ouvir
se vai julgar, falar
quero poder ser eu
e se esse eu
estiver triste
que eu viva essa tristeza
quero poder apenas
viver intensamente
tudo o que sinto, pulso
quero ter o direito
ao desequilibrio
ao desencanto
ao desafeto
ao desapego
ao desabafo
sufocado em meu peito
quero o grito solto no ar
o peito aberto
rasgado
quero e pronto
não te peço licença
abro caminho com as mãos
estilhaço as bombas
por entre os dedos
liberto a alma
pelas fendas
pelos vales
pelas frestas
pelas lágrimas
me encontro mar
depois de ser corredeira.

Então, ele se deu conta que ela era uma bruxa.
Não uma bruxa dessas de contos de fadas, com verrugas e mãos tortas. Uma bruxa com intensos olhos felinos, que o faziam ficar sempre atento, como se ela à espreita, fosse dar o bote a qualquer instante, tomando seu coração em suas garras e se alimentando de sua alma.
Uma bruxa que caminhava suavemente, sem deixar marcas pelo chão, porém deixando pegadas em seu coração.
Ele percebeu a sutileza de seu toque, a suavidade de suas palavras e se viu preso sem amarras aquela mulher, que livre, também o libertava. Que doce, o acalentava.
E ali estava perdido entre o irreal que se mostrava nítido sob a luz de seu olhar, e o real que se desfazia e escorria pelas mãos, como areia, como água que flui. Como ela, que passeava livre por seus lençóis e desaparecia nas manhãs.
Feito lua, iluminava suas noites.
Feito estrela, brilhava em suas mãos.
Feito o vento, voava e saia pelas janelas antes mesmo que pudesse prendê-la!
Feito ar, alimentava seus pulmões de vida!
Feito fogo, queimava sua pele e sua alma.
Feito menina, encantava.
Feito mulher, seduzia.
Sendo dele, era livre.
Sendo livre, nunca fora tão intensamente de alguém

Toda mulher deveria ter
Um pouco de abelha
para extrair o mel de todos os seres!
Um pouco de águia
para ultrapassar seus próprios limites
Um pouco de andorinha
para proteger o lar
Um pouco de aranha
para tecer seus sonhos delicadamente
Um pouco de beija-flor
para "voar" suavemente pelos seres
Um pouco de borboleta
para transformar sua alma em flor
Um pouco de cavalo
para se manter livre
Um pouco de cobra
para não perder sua sexualidade
Um pouco de coiote
para não perder o humor e a malícia na vida
Um pouco de coruja
para lidar com o ocultismo sempre
um pouco de elefante
para não perder a memória ancestral
Um pouco de escorpião
para nutrir sua intensidade
Um pouco de estrela-do-mar
para trabalhar sua intuição e instintos
Um pouco de formiga
para ter a sabedoria da sustentabilidade
um pouco de gaivota
para se manter conectada com as fadas
Um pouco de gato
para compreensão dos mistérios
Um pouco de golfinho
para ter amor incondicional por todos
um pouco de leoa
para ser lider de sí mesma
Um pouco de loba
para aprender a ter relações saudáveis
Um pouco de onça para sua sensualidade
Um pouco de raposa
para ser astuta em seu caminhar
Um pouco de bruxa
para transformar sapos em príncipes (e vice versa)
Um pouco de sereia
para encantamentos
Um pouco de deusa
para ser cultuada
um pouco de menina
para ser acalentada
Muito dela mesma
para ser amada!

Bom dia VIDA!!!



Tudo o que nossos pais fizeram durante nossa criação, foi exatamente tudo o que eles poderiam ter feito, nem mais, nem menos!
Muitos de nós ainda carrega mágoas e dores dessas relações, que em muitos casos, foram dolorosas e amargas, mas não podemos de forma nenhuma nos esquecer, que eles assim como nós, também foram vítimas de seus pais que foram vítimas de seus pais e assim sucessivamente por gerações.
Precisamos compreender que nossos pais, foram as melhores pessoas que podiam ser e, se não foram é porque não sabiam, não tinham consciência e portanto não poderiam ter atitudes diferentes das que foram tomadas.
Se não tinham atos carinhosos e palavras de amor, certamente também não foram nutridos assim por seus ancestrais diretos.
Se não souberam como lidar com as emoções, com a delicadeza, com o amor e com o toque, que todos nós precisamos tanto, é porque não aprenderam isso!
Então, quando nos depararmos com pensamentos, emoções e angustias relacionados a eles, que pensemos um pouco se quem precisa mudar para ver a vida por um outro prisma, são eles que já estão idosos e com muito mais dificuldade de compreensão, ou se nós podemos transformar nossa visão e enxergá-los de forma mais adocicada!
Carregar pedras na mochila, não faz de nós seres fortes, ao contrário disso, afinal chega em um determinado ponto da subida da montanha da vida que a bagagem fica pesada demais para que ainda arrastemos histórias passadas. Mas deixar para trás essa bagagem, mostra quanto somos abençoados por nossa capacidade de resiliência e compreensão da vida!
Isso é amor em movimento!
Portanto, perdoe, repense e deixe de lado as pedras, leve apenas leves penas de amor, afinal no mínimo eles nos deram o que temos de mais valioso: NOSSA VIDA!

Perguntinha inbox no facebook:
"-Rose, você sempre diz eu te amo para as pessoas, isso não banaliza esse sentimento?:"
Resposta:

A má interpretação do “Eu te amo”!

Sinto que muitos de nós ainda temos dificuldade com a frase e muito mais com o sentimento de Amor.
Ainda hoje, temos medo em ouvir e falar sobre esse sentimento que o único objetivo deveria ser de unir, aproximar e acarinhar.
Quando dizemos “eu te amo”, não estamos necessariamente dizendo, e isso deveria ser via de regra, “quero um compromisso com você”, “quero dar pra você”, “quero comer você” (perdoem os termos). Ao falar eu te amo, eu pessoalmente, quero apenas dizer: EU TE AMO. Sem nenhuma intenção escusa, sem nenhum pedido escondido, sem nenhum querer além do expressar meus melhores sentimentos para com aquela pessoa.
Temos dificuldade em compreender que o sentimento amor não está relacionado ao querer algo, mas sim, ao doar algo.
Quando eu digo “eu te amo”, é porque essa pessoa foi “importada pelo meu coração” (importar: trazer para dentro). E se meu coração acolheu aquele ser, queridos, eu não discuto, não questiono não me fecho. Meu coração é o guia que dá norte à minha caminhada, é meu mestre. E se ele escolheu, é porque eu mereço sentir algo por aquela pessoa e ela conseqüentemente, merece ser alvo do meu sentir! Sem mais ou menos.
Precisamos parar de criticar pessoas que tem coragem em assumir que amam, pelo simples fato de amarem. Sem nada por trás disso.
Somos todos, sem distinção, criados a partir do amor. Porém temos dificuldades em nos assumir assim, apenas porque temos medo.
Não falamos “eu te amo” porque temos medo do que o outro vai pensar ao ouvir essa frase. Não conseguimos ouvir “eu te amo”, porque sempre pensamos no que a pessoa que falou, está querendo conosco. Sempre ligamos a frase “eu te amo” a algo que vai nos prender, nos dar nós, nos amarrar. Porque fizemos a conexão do sentimento amor, ao romantismo, à responsabilidade e peso que isso pode trazer.
Amor, é simplesmente amor e, sendo assim, não prende não nos ata a nada, não nos enforca e não pode pesar.
Amor, é liberdade, é laço, é água fresca.
Dizer “eu te amo” deveria ser visto como presente. Ouvir “eu te amo”, deveria ser recebido com festa!
Digam “eu te amo”, sintam esse “amor”.
Não podemos deixar de falar e sentir, porque o medo está comandando nossa jornada.
Não podemos deixar que o medo comande.
Precisamos e merecemos que o “amor” seja simplesmente o que é: AMOR!
Todo o resto é invenção da nossa mente, porque banalizar o amor é ligá-lo a desejos escondidos, a nós que nos prendem e ao medo!
Amor não tem face, não tem cor, não tem regra. Amor é para ser sentido, vivido celebrado.
Eu digo sim EU TE AMO às pessoas que amo, sem medo. Se elas não compreenderam no momento, certamente compreenderão depois, porque não tem nada escondido no sentir!
Eu te amo!

A felicidade vem sobre as asas de um beija flor!

Esperamos que a felicidade chegasse fazendo barulho e soltando fogos de artifícios e nos deixando sem fôlego e com o coração disparado. Porém muitas vezes ela chega assim, silenciosa e trazendo calmaria a um mar revolto.
Esperamos que a felicidade viesse fantasiada de pavão, mostrando uma exuberância que muitas vezes, é apenas enfeite externo, mas não perfuma a alma.
A felicidade é gota de mel, que adoça a boca dos sedentos, deixando somente um gostinho suave na língua sem precisar escorrer pelos cantos dos lábios!
A felicidade, aquela que aquece o peito, perfuma o ar e dá colorido ao dia mais cinza, chega suave, nas batidas das asas de um beija flor.
Chega pousando de mansinho, fazendo carinho no olhar!
A felicidade não é “rave” barulhenta, é “luau” a beira mar, com por do sol vermelho e lua que nasce mansa no horizonte!
Felicidade é entrega e olhar nos olhos. É sorriso encantado na face, entre lembranças e sonhos.
Felicidade é ver nos olhos do outro, seu melhor ângulo!
Felicidade é se sentir abençoada com o pouco, que é muito, que é paz, que é luz!

Ilusões

Não creia em beijos falsos

Com sabor de sangue fresco

Que escorre pelos cantos dos lábios

Acredite em abraços apertados

Daqueles que sufocam enquanto nutrem

Aqueles com olhos fechados

E cheiro de alecrim!

Não creia em palavras vazias

Atente-se às atitudes

Palavras mentem ações não

Perceba o perfume nas mãos

Dos que se aproximam

Ele revela a verdade do ser

Seres reais, amores reais

Perfumam os caminhos

Não criam espinhos!

Perceba o brilho profundo

Dos olhos que se mostram desnudos

Do ego e do medo de se entregar.

Sinta o calor do toque

Dos que estendem em mãos abertas

O amor que pulsa no peito

A verdade é lobo maduro

A mentira vem vestida de coiote!

Alegorias multicoloridas.

Ilusão à primeira vista

Aprendizado ao segundo ato!