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30/11/2016







Hoje o champanhe está sendo servido com caviar na casa grande. Os senhores do engenho estão em festa com a barbárie correndo solto pelo país (senzala)
Hoje, os direitistas estão saltitantes feito Bambi em filmes da Disney quando vê pasto verdinho (leia-se dolares) para alimentar a ganância pessoal.
Minha ansia de vômito está forte.
O Brasil que crescia e caminhava na senda da liberdade segue agora em golpe sujo e lama até o pescoço.
O Brasil vai para o mapa da fome e da ignorância novamente. E agora com o aborto quase legalizado, não por respeito a decisão da mulher, mas por controle de natalidade, para que pobres não se reproduzam.
Estamos entregues e algemados por seres de roupa cinza e armas na cintura, que sem o menor preparo sentem-se os proprietários mór da "otoridade"....(meio otário e autoridade, que não percebem a lavagem cerebral que os tornam bonecos de controle-remoto nas mãos dos pseudo senadores, deputados, presidente, chefes de gabinete, etc).
Estou me sentindo uma pamonha de verdade, por não proteger o país das minhas filhas e dos filhos de meus amigos dessa lavagem intestinal que cai sobre nosso povo.
Estou me sentindo uma pamonha por não imaginar o que fazer.
Tiraram a Dilma e agora?
E agora?
Estão satisfeitos?
Conseguiram se livrar da corrupção que tanto queriam, ou vão ter a coragem de admitir que foram enganados como TODOS OS OUTROS?
Será que terão a umbridade de BATER PANELAS, PRATOS, COPOS, XÍCARAS para chamar a atenção do mundo para esse momento onde estamos entregando o Brasil de bandeja para os USA?
E o Juizeco do Moro, vocês ainda vão bater palmas para ele?
Vão continuar em silêncio?
Vão se mexer?
Pelo amor de NÓS MESMOS.
PRECISAMOS FAZER ALGO, antes que o país dê seu ultimo suspiro....de dor.
Estou ........sei lá o que....
O caos co-habita com a ordem, ok.....mas a ordem depende de nós e ficar em cima do muro se fazendo de tijolo é como estar do lado de quem constrói o muro, ou seja, é tão culpado quanto.

25/11/2016





Nem todos os seres que atendemos em nosso dia a dia são obsediados por outros, muitas vezes por suas próprias manifestações, são formas pensamento criadas por eles mesmos e não se dão conta que precisam sair dos véus da ilusão para compreenderem que são seus próprios algozes,
Outros em contrapartida são os obsessores vestidos de vitimas e assim mantém por perto pessoas que se compadecem, usado-as como energia alimento para se perpetuarem essa condição. E isso pode acontecer entre um ser encarnado sendo o obsessor e o desencarnado sendo o obsediado.
Quando esses que são os obsessores e se fazem de vítimas surgem em nosso caminho, precisamos nos colocar atentos pois nosso ego nos faz sentir obrigação em continuar atendendo, cuidando e zelando e nossa energia vai sendo gasta, sugada e vamos nos tornando vitimas de nós mesmos, pois abrimos a porta para que essa situação nasça e permaneça. Nosso ego e auto-importância se tornam os comandantes...
Quando somos responsaveis por uma egrégora e essa tem várias almas que compartilham de uma energia e uma pessoa se mostra o "coitadinho" da turma, a atenção precisa estar afiada, porque esse coitadinho nem sempre é o que esta sendo atacado, ms o que ataca, e que se nutre dessas energias conflituosas que começam a acontecer entre essa egrégora, tornando-a menos forte e mais passível de ser atacada e os laços, rompidos!
Nem todos, ainda que nosso coração não queira, estão prontos para seguir viagem, nem todos estão prontos para atravessarem as portas para a clareza, a luz e a passividade pois para isso acontecer precisa ter coragem para sair da zona de conforto, do cômodo....do conveniente.
Claro que há amor e que nesse amor não queremos deixar para trás quem quer que seja, mas o que é deixar para trás senão uma visão pequena do que dizemos acreditar?
Deixar para trás segundo qual régua?
Deixar para trás segundo qual "olho"?
Deixar seguir seu próprio fluir, sua própria condição, seu próprio coração e alma é respeito.
Deixar o outro caminhar segundo seus pés, dentro do que ele consegue e pode, é Amor.
Colocar-se a disposição é o que nos torna curadores, permitir que o outro escolha é o que possibilita a cura.
Não curamos nada nem ninguém, somos apenas a ponte e mostramos a porta...atravessar a ponte e abrir a porta é opção de quem quer caminhar seu caminho e isso não podemos nem temos o direito de escolher pelo outro.
O ego, nos faz sentir responsáveis, o amor nos torna livres principalmente para libertar o outro para ser o que pode, o que consegue e o que dá conta de ser.
Calma, carinho e coragem para ajudar o outro a sair do cômodo, confortável e conveniente.....
Todos despertam, cada um tem seu tempo pra isso....


Somos Breves!
Sejamos Leves!

24/11/2016



Nosso repórter fez o curso que forma mulheres (e homens) numa tradição quase esquecida: a das benzedeiras. Antenadas com as novas mídias, agora dá pra benzer até via WhatsApp


POR MADSON DE MORAES 23.11.2016

Na sobreloja de um espaço destinado à dança do ventre em Santana, zona norte da capital paulista, um grupo de mulheres se reúne para manter uma tradição bem antiga: a das benzedeiras. Confiro o kit pedido: um pano, uma vela e rosa branca e um ramo de alecrim. Subo as escadas e dou de cara com Amadeu, o único homem, além de mim, que fará parte do curso de benzedeira que vou viver nas próximas seis horas.


A figura da benzedeira na minha cabeça sempre esteve circunscrita a senhorinhas simpáticas sacolejando galhos de arruda diante de alguém necessitado de espantar alguma zica. Mas as mais de vinte mulheres que estão ali, a maioria jovens, desmistificam de cara essa imagem.


LEIA TAMBÉM: Cacique mulher, sim senhor!


É o caso de Bárbara Schrage, a Babi. Ela viu alguém se interessar pelo evento criado por Rose no Facebook quando, dias antes, tinha colocado na cabeça que queria aprender a ser benzedeira. Comento como é maluco o mundo e ela dispara a frase que considera a da sua vida (ela tem 30 anos): “Nesse mundo não existe coincidência, só o inevitável”.


Benzedeira é assim
tem porta aberta em casa
porque sente proteção divina
tem coração escancarado
porque tem amor pra doar
tem ramos nas mãos
para poder abençoar
tem rezo nos lábios
pra os irmão sacralizar....


benzedeira é assim
tem vida no peito
pra poder doar
tem bençãos das águas
de mamãe Yemanjá
tem nos pés a terra
do Senhor Omulú
que chega na gira
pra benzer e cortar
os males do mundo
nas almas perdidas
em sombras do caminho

benzedeira é assim
é reza pra dor
é ramo de flor
é olho fechado
pra ver o além
é canto baixinho
em rezo de amor



Lado a lado caminhamos
curando as feridas de nossos corações
somos juntos caminho sagrado
criação e geração
união e harmonia
cada qual uma sintonia
cada tal uma alegria.....
mãos dadas na jornada da vida
olhos atentos nas pedras do caminho
unidos e amados seguidos....
Feminino e Masculino que se complementam
a vida em harmonia segue amena
felicidade que se sustenta
nos passos dados de forma sagrada
que segue sendo guiada
pela estrela maior que brilha
sobre as cabeças, sobre os altares
sobre os templos sagrados
de nossos corpos e almas.....