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30/09/2015





Boa tarde VIDA!!!

Sinto que estamos todos passando por um momento limite!
Seja nas relações pessoais, de trabalho, seja politica ou energeticamente, estamos no limite.
Cada um de nós está com uma sensação de aperto no peito, como se tivéssemos levado uma porrada bem na altura da glândula timo. Como se algo intenso, imenso e poderosamente forte tivesse batido de frente com a gente e isso, tem nos colocado no limite.
Estamos todos, ou quase todos, a ponto de explodirmos. A ponto de permitirmos que nossa mão fechada voe de encontro a alguém, a algo, ou se nosso grito saia da garganta com palavras pesadas, como se ao explodirmos, pudéssemos de verdade mudar algo. E então me veio o seguinte questionamento...será que nos permitir explodir, xingar, bater, e assim darmos continuidade a tudo aquilo que estamos realmente querendo brecar no mundo: a violência, a desigualdade, a angustia.
Darmos continuidade a partir de nós, nas mesmas energias, não vai criar algo diferente, como eu disse, vai dar continuidade.
Sinto que o momento é para refletirmos se nossa mão levantada vai chegar ao destino violento dela, ou vamos mudar seu curso, juntando as duas para mudar a energia do mundo.
Se eu me permitir dar continuidade ao modo violento com que as coisas estão sendo tratadas hoje, não serei diferente da violencia do outro, afinal dois erros, não criam um acerto.
Se eu me permitir xingar, estarei tornando a conversa mais amena, ou estarei começando um atrito que poderia ser resolvido de outro jeito, ouvindo e compreendendo a opinião do outro, mesmo sem aceitá-la, aprendendo a respeitá-la.
Se eu andar com arma de fogo, estarei me defendendo, ou dizendo que estou pronta para a gerra e ai, vira um circulo vicioso, pois se eu estou dizendo mesmo sem palavras, que estou pronta para a guerra, como posso ter paz?
É como "pacificar uma favela" usando armas de fogo.Paz e armas não falam a mesma linguagem, não são sinônimos, nem conseguem ser usadas na mesma frase, dando sentido uma a outra. Isso não existe.
Sinto que esse momento limite que estamos sentindo e essa explosão no peito é uma forma de nos avisarmos: Olha agora não há mais muros para ficar em cima, há que se tomar uma decisão e caminhar por ela. Olha não há mais mapas indicando o caminho, agora há que se conhecer o território e, esse da violencia, da desigualdade, da agonia já conhecemos, precisamos agora caminhar pelo outro, o da paz, do amor e da harmonia. Ou não, escolhas apenas, mas, precisamos ter a consciência que, se optarmos por nos comportarmos da mesma forma, não obteremos resultados diferentes, dois mais dois, são quatro, simples assim.
Se quisermos um mundo novo, sem violencia, sem guerras, sem desigualdade, precisamos aceitar que é a partir de cada um de nós, mudando nossa frequencia, comportamento, pensamento, sentimento e fala, é que realmente criaremos uma nova realidade, um novo quadro, com uma nova paisagem.
E essa dor no peito, é o amor querendo entrar e explodir, já que estamos com nossa raiva polarizada e a ponto de nos implodir a qualquer instante.
Momento agora de sentirmos o que realmente queremos e seguir em frente, pois de passado, acho que nem museu aguenta mais!
E que façamos a escolha certa, para deixarmos para nossos descendentes, tudo o que esperamos que o mundo seja, mas aqui e agora, porque depois, pode não mais haver mundo!
Lembrem-se isso não é religioso, é sintonia energética, é quântico, atraímos o que somos, não o que queremos!
Energia é informação, qual informação você enviando?

Somos Breves!
Sejamos Leves!

28/09/2015







Dores e amores da maternidade!

Recebi uma mensagem inbox de uma mulher e mãe de dois filhos, pedindo ajuda pois queria desenvolver seu lado materno, afinal se sentia cansada e muitas vezes irritada com toda responsabilidade que a maternidade traz consigo e sentia-se culpada por isso, mesmo amando seus filhos profundamente e tendo a certeza que eles eram os presentes mais caros, que o universo podia ter dado à ela!
Bem, minha primeira impressão da mensagem foi que o lado materno dela já é mais do que desenvolvido, o que ela sentia era apenas cansaço e sim, muitas vezes com vontade de bater a cabeça na parede ou abrir um buraco no chão para esconder-se do mundo.
Muitas mulheres falam em suas declarações apenas do lado glamouroso e sim, maravilhoso da maternidade, mas talvez por vergonha, medo das críticas, ou outros N fatores, não comentam quão cansativo pode ser também esse nosso lado,
Não somos realmente preparadas para a maternidade. Todos nos cobram ter filhos, todos falam da beleza do parto, da amamentação, do primeiro sorriso, dos primeiros passos, mas ninguém fala das noites sem dormir, do choro muitas vezes compulsivo que não achamos motivos, das bagunças, das horas intermináveis em que esquecemos do nosso lado mulher e vamos deixando de lado muitas coisas.
E muitas vezes, por não termos apoio de nossos companheiros, que não cuidam, não colaboram, por não termos com quem deixar nossos pequenos e com quem sintamos confiança para isso, não nos cuidamos mais como mulher. Deixamos de simplesmente ir ao cinema, de encontrar com as amigas sem ter de nos preocupar com fraldas, mamadas (muitas vezes até mesmo essa fase já passou), não temos mais aquele tempo de NENHUMA PREOCUPAÇÃO apenas nosso, de ver estrelas surgindo seguido de um amanhecer a beira mar.
Não temos tempo para nos olhar no espelho e cuidar de nós, Aquele banho demorado permitindo que a água corra por nosso corpo, relaxando o dia cansativo.
Aquela taça de vinho deitada no sofá, escutando uma musica que gostamos. Aquele não fazer nada, simplesmente.
Ter de volta esse desejo não nos faz más mães, nos mostra que nosso lado feminino está pedindo para voltar a tona, para ser escutado, cuidado, novamente amado.
Ter de volta essas vontades, nos recorda a essência adormecida sim pela maternidade, que nos aflora outro lado nosso, tao bonito quanto, tão doce quanto, mas um não pode pode sobrepujar o outro, pois se um definhar, o outro em seguida explode.
Não podemos esquecer nosso lado mulher para nutrirmos nosso lado mãe.
Muitas mulheres ficam extremamente estressadas em algum momento da maternidade, porque seu lado mulher está esquecido em um canto escuro.
Somos mães, mulheres e esposas, mas não somos SUPER, somos apenas pessoas.
Não sintamos culpa por precisarmos de nós e de outras mulheres, ainda que na maternidade, isso nos faz HUMANAS!
Muitas mães se esquecem da beleza que as fizeram mães, que foi nascer mulher!


Somos Breves!
Sejamos Leves!

24/09/2015






Ser uma mulher de poder, não é ter esse "poder" sobre o outro, mas ter poder sobre si mesma, sobre seus medos, sobre suas limitações.
Quando uma mulher desperta, ela abandona tudo o que a faz sentir-se maior do que as outras, ela busca ser sempre Melhor do que Ela Mesma!
Quando uma mulher desperta, ela desperta para o amor e pelo amor e assim sendo, jamais se sobrepõe aos outros!
Recado dado!


Lindo dia à todos!
Lembrem-se;
Somos Breves!
Sejamos Leves!

23/09/2015




Há que se ter coragem!


Quando decidimos largar o que conhecemos como vida, repleta de afazeres que nos tiram do contato com a gente mesmo, compreendemos que nossos sonhos não são exatamente o que chamamos “cor-de-rosa”!
Não é tão simples assim abandonarmos a vida como a conhecemos, no cinza das cidades grandes, na família com organização vertical, onde há quem manda e quem obedece; onde somos olhados, vigiados, julgados por tudo mesmo que não tenhamos essa consciência, só percebemos isso quando começamos um caminho diferente do que a “sociedade” está acostumada. Não é nada simples tomarmos as rédeas de nossa vida nas mãos e nos empoderarmos de nós mesmas, retirando de nós o fardo de sermos tudo o que não pedimos, mas fomos sem nos dar conta sendo moldadas por toda uma estrutura social/familiar, abandonando assim nossos mais profundos sonhos de menina, que muitas de nós temos que é uma vida simples, uma casinha com cerca branca a beira de um rio com cachoeira, a beira mar, a beira VIDA!
Quando nos empoderamos de nossa história e pegamos nossa vida pela crina, qual cavalo selvagem solto nos campos, nos damos conta de que tudo o que fomos largando pelo caminho era o melhor de nós. Nossa essência de mulher vestida de lua, nossa doçura, nossa explosão. Somos ensinadas que precisamos competir umas com as outras e assim nos esquecemos da irmandade que nos é natural.
Nossos familiares são os que mais nos criticam, pois esperam que sigamos um conceito absolutamente masculino de evolução, onde ter poder, dinheiro, fama e destaque são o que importam, ter carreira promissora, ser “reconhecida”, ser “alguém na vida”. Somos culpadas por nos sentirmos alguém, por sermos alguém, sem necessitarmos de nada dessas coisas. Não precisamos de títulos, precisamos de CORAGEM de apenas SER!
Ter a coragem de ser, de pisar na terra e moldarmos no barro do caminho nossa história, sem que ela tenha interferências externas, apenas contribuições.
Ter a coragem de nos olharmos no espelho e percebermos quão valiosas somos, quão especiais somos por simplesmente Sermos quem Somos.
Ser mãe sem culpa.
Parir sem medo.
Viver pela aventura de estarmos vivas!
Ao tomarmos consciência de quem somos sem as mascaras que nos colocam ou que nós mesmas colocamos para agradar a todos que nos rodeiam é uma das experiências mais fortes que uma mulher pode ter, um mergulho em sua alma, em sua profunda essência feminina.
Menstruar com prazer.
Amar com tesão.
Virar a esquina do medo e seguir as verdades da alma, não se importando (trazer pra dentro) o que não nos apetece, o que não nos acrescenta.
Não, não é fácil tomar nas mãos a própria jornada, mas não é impossível. Aliás, impossível é o difícil que ainda não foi realizado. Seguir as pegadas de nós mesmas com o desenho deixado por nossas ancestrais, conhecer o território, abandonar o mapa é algo que apenas as mulheres de Poder conseguem. Apenas as mulheres que conseguem deixar para traz as vaidades da mente e seguir o coração podem dizer que se Empoderaram. Sim há muito poder nas mulheres conscientes, pois elas não se permitem viver sob o julgo do machismo, elas não se permitem ser esquecidas em suas histórias, não por ego, mas por saberem que cada virgula é demasiado importante, pois tudo o que viveram, cada fase, faz delas quem são no momento presente. Cada ruga em seu rosto desenha o mapa de suas viagens internas.
Uma mulher de Poder, sabe-se conhecedora dos mistérios femininos profundos, sabe da sacralidade de seu ventre, da delicadeza da criança, da verdade em suas palavras e ações; Uma mulher de Poder pensa como sente, sente como fala e fala como anda, ou como diriam os índios guardiões das grandes sabedorias, Elas Caminham com as Palavras e assim seguem sendo exemplo para suas filhas, futuras mulheres de poder e também para seus filhos, que saberão reconhecer uma quando as vir, mas respeitarão as limitações das que ainda não despertaram em si o Poder de Ser Mulher!
Sim, há que se ter Coragem para permitir-se Mudar e Ser:

UMA MULHER DE PODER!



22/09/2015








Queria ser árvore, não por suas raízes, essas não me apetecem.
Queria ser árvore para fazer sombra aos viajantes cansados.
Para que minhas folhas voassem com o vento, em paisagens ainda desconhecidas e assim, tocar as mãos dos seres irmãos, distantes pela imensidão dessa nave.
Queria ser árvore, para acolher ninhos e ouvir pássaros enamorados com seus cantos sagrados, chamando suas noivas e saudando as estações, cuidando depois de suas crias.
Queria ser árvore doar meus frutos a todos os seres e cobrar somente um abraço, em meu tronco!
Queria ser árvore, para espreguiçar ao alto meus galhos, tocando o céu, chegando até a lua, em noite clara.
Queria ser árvore para que em mim guardasse a sabedoria do rei, o tempo, senhor das memórias e em meus anéis contasse os anos, mas que ainda assim, meu maior presente, fosse o presente de estar viva.
Queria ser árvore e viver nas florestas sagradas, onde fadas encantadas batessem suas asas e num rezo multicor atraíssem estrelas e corujas das mais sábias, ensinando os segredos das noites enluaradas.
Queria ser árvore e em meus ouvidos atentos o sabiá me soprasse: chegou a primavera, floresça!








Existem tantas de mim em mim mesma.
Tantas habitantes do meu eu, em minha alma.
Sou uma soma de todas as coisas que me cabem.
A subtração de tudo o que não me serve.
Sou a multiplicação do amor e a divisão da luz.
Sou espectro luminoso, prisma colorido derramando-me por onde passo.
Sou as águas correntes que viajo as ondas e marés que me guiam.
Sou cristalino ser que espelha os olhos que me observam.
Sou as pedras que tropecei pelo caminho, que me mostraram minhas distrações.
Sou as montanhas de mágoas que subi, e os vales que desci, onde o perdão era mochila vazia e leve.
Sou a terra que semeei a semente que brotou e o botão que desabrochou, sou a primavera que floriu.
Sou o perfume das mãos que toquei.
As lágrimas que sequei e os sorrisos que compartilhei.
Sou a vida e a morte.
Sou tudo e todos.
Trago em mim parte dos que encontrei.
Levo comigo muito dos que toquei!
Sou o amor que nutre, que cura que sana.
Sou parte de você!
Você me é por inteiro, irmão!

21/09/2015





Há que se dançar a vida
voltar a ser menina
acreditar nas possibilidades
do impossivel
de acreditar no que não se vê
tocar o intocável.


Há que ouvir o silêncio
falar a mudez
das palvras inexistentes
tornar belo o que chama feio
pular no vazio dos abismos negros
e cair no solo florido
de pétalas que não nasceram

Há que se gritar a dor
e transformá-la em paz
há que sair pelas ruas descalça
sentir a chuva ainda nas nuvens
há que sonhar o ainda não sonhado

Há que ser o indefinido
há que vestir-se de lua
habitar os céus
traçar linhas imaginárias
na palma das mãos dos anjos
há que se tocar cello
a beira mar
e ouvir sereias
a cantar!





As bruxas que calam a noite

Elas habitam os bosques
Elas correm na noite
Elas emanam poder
Elas não são como fadas
São mulheres sagradas
Elas uivam pra lua
Elas nadam nuas
Elas dançam em roda
Elas batem tambor
Elas fazem do fogo
Seu aliado no amor
Elas são como sementes
Elas florescem a primavera
Elas secam como folhas
Em outonos dourados
E brilham no sol
No verão de suas almas.
Elas calam a noite
Com seu canto sagrado
E corujas piam
Avisando a morte
Que elas, renascem no dia
E que seu alforje cortante
Só lhes cortam os medos
E assim florescem
Encantadas de amor!





Não, eu não tenho religião.
Não me ajoelho no chão
não faço promessas.

Não, eu não tenho religião
tenho sim, devoção
minha fé nao tem dogmas
não tem regras a serem seguidas


Não, eu não tenho religião
meu rezo é de gratidão
pelo amor que sinto no coração
pela união de mãos

Não, eu não tenho religião
meus ritos não tem regras
mas emoção.

Sou grata pelo alimento
que nutre minha vida
sou grata por quem semeou
sou grata por minhas mãos
que os preparou
e por minhas palavras
que bendizem a vida
em cada fruta colhida.

Não, eu não tenho religião
tenho amor no coração
tenho paz na alma
faço do amor meu canto
das minhas palavras, ação!



Sobre expandir, crescer, florescer!

Nessa minha jornada levando esse Despertar das Benzedeiras aos corações, tenho sentido cada dia mais o que realmente significa amor incondicional e o quanto sim, nós podemos ser a diferença no mundo.
Como o simples ato de cuidar da alma humana, através da palavra, do toque de mãos, do abraço e do olhar nos olhos, é curador. E ver como que refletem nossa alma que também se cura ao recebermos esse amor, com olhos emocionados por perceber que é simples o sentir sem julgamentos, sem condições sem dogmas e preconceitos. Como podemos lapidar a nós mesmos, ao nos observarmos refletidos nos olhos amorosos de nossos irmãos de jornada.
Como o ato de “bendizer” a vida do outro, desperta em cada célula, nossa e na alma tocada por nós, realmente é algo poderoso. Como as energias (informações) enviadas pelas palavras e ação do toque, fazem com que a matriz divina, a centelha que habita cada nano partícula de nosso existir é coloca para funcionar harmonicamente.
Ser uma benzedeira e despertar esse sentir nas pessoas por meu caminho, tem me curado de tantas coisas e me tem permitido levar cura à tantas irmãs e irmãos de jornada que só posso ser Grata!
Grata ao universo por esse despertar do meu contrato sagrado: SER AMOR!
Grata ao amor, por me fazer instrumento de sua força!
Grata a força do amor, por me amparar e me ajudar a seguir em frente!
Grata a minha jornada que tem se perfumado como a própria primavera!
Grata a primavera em mim que me permite florescer e perceber que crescer, não é ter, mas ser a todo o momento, UMA TECEDEIRA DE AMOR!
Eu ilumino seu Caminho!
Você ilumina meu caminho!
E juntos, Iluminamos o Mundo!





(Gratidão profunda a todos, mulheres e homens que estiveram, estão e estarão comigo nessa linda jornada)

17/09/2015







Sobre o Feminino Sagrado

Estava pensando em ficar quieta sobre as mensagens que tenho recebido de alguns seguimentos de “feministas radicais”, mas senti que está na hora de falar sobre alguns assuntos.
Tentarei ser o mais sucinta possível, mantendo a doçura que me é natural.
Em primeiro lugar não sou contra a luta pelos direitos das mulheres, ao contrário disso, sou uma das pessoas que carrega essa bandeira nas mãos em tempo integral, o que me difere de alguns seguimentos talvez seja o fato de não fazê-lo com ranço e com a mesma raiva que nutre o machismo. Sou contra essa história de que homens têm de morrer, tem de sentir a mesma dor que um dia nos causaram. Isso a meu ver, não é aprendizado ou justiça, isso é vingança e pensando dessa forma, qual seria nossa diferença? Como realmente mostraríamos que misoginia é errada, se estaremos praticando o oposto, ou seja, a misandria. Um erro não justifica o outro e dois juntos, não fazem algo certo.
Sou a favor de mostrarmos lições dentro do amor, de mostrarmos do que o feminino é capaz, que apenas na doçura, na delicadeza e na cooperação poderemos sim, curar o masculino que também se perdeu em seu caminhar.
Sou a favor de que nós mulheres possamos curar o masculino, mostrando outros olhares, outros sentires, outros ares. Sou a favor de sermos diferentes, não iguais. Sou a favor de começarmos a ensinar nossos filhos, netos, sobrinhos a serem diferentes do que muitas vezes as próprias mulheres mostram. O machismo queridas, é sim muitas vezes ensinado pelas próprias mulheres.
Também quero responder sobre o fato de eu ensinar a questão energética das relações e que com isso, me mostro contra as múltiplas relações, ou poli amor. Quero dizer que não sou contra nada, que todas podem tudo, meu questionamento é: Devemos tudo?
Quando falo sobre a questão energética das relações, é porque ao nos relacionarmos energeticamente com nossos parceiros, sejam eles fixos ou ocasionais, é que recebemos junto, todas as informações que estão carregadas em seu DNA. Recebemos em nós tudo o que esse ser carrega de energia de seus antepassados e que, nosso útero não “precisa” estar se carregando de tudo isso, já que somos nutridas por essas energias. E olha isso não começa na relação sexual em si, mas a partir do intento, do beijo. Lembrem-se, toda forma de energia, é INFORMAÇÃO e assim sendo, estamos acumulando em nós, informações desnecessárias ao nosso caminhar.
Então, caso ainda tenham dúvidas sobre meus posicionamentos, perguntem, entrem em contato de forma amena, estou aberta a discussão saudável. Mas não ameacem ou usem de palavras baixas para se dirigirem a minha pessoa.
Quem me conhece sabe, estou sempre disposta a uma boa conversa e aberta a novas idéias. Sou uma metamorfose ambulante, mas não abro mão de conceitos formados a partir de sabedoria ancestral. Simples assim.
Feminino Sagrado é muito mais do que saber sobre ciclos, luas, tecer e fazer encontros. É modo de vida. É respeito a si mesma e a TODAS as outras mulheres do caminhar e também aos seus consortes.

Assim falei, sou

Rose Kareemi Ponce




A ninguém dou o direito
De roubar meus sonhos
De tirar minhas penas
De não poder tocar minha maracá


A ninguém dou o direito
De silenciar meu canto
De proibir minha dança
De roubar minhas terras

A ninguém dou o direito
De secar meus rios
De matar meus peixes
De roubar minha casa

Nem à morte dou direitos
Pois ela levará apenas o corpo
Que cairá cansado no solo
De guerrear pela paz
Do meu sagrado povo

A ninguém dou o direito
Mas mesmo que for pelo esquerdo
O branco vai entender
Que as terras que ele rouba
Não será dele mas
Ele será da terra
Que o engolirá
Quando a morte o vier pegar
Sou GUARANI KAIOWA!

16/09/2015






Sou aquela que carrega em suas entranhas
a força da vida já vivida
da estrada já percorrida
mas ainda assim se renova
se transforma,


Sou aquela que encerra mistérios
que guarda saberes
que se sustenta em raízes
que tem asas abertas
prontas para novos caminho
novos rumos
novos perfumes

Sou aquela que sábia, nada sabe
que aprendiz, tudo compreende
como livro vazio
está aberto para novas histórias

Sou aquela que semeou estradas
que desabrochou trigais
que saciou fomes
que matou sedes

Sou aquela que foi amparada
que amparou
que chorou
que viu chorar
que abraçou
que de mãos dadas com a lua
caminhou por noites inteiras

Sou aquela que se descobriu estrela
que se percebeu água
que sentiu a terra
que viveu nos ares
que queimou as dores
no fogo sagrado das intenções

Sou aquela que viveu
que vive
que viverá
em cada coração tocado
pela delicadeza das palvras
sopradas
ouvidas
sentidas

15/09/2015






Toda mulher se cura profundamente, quando participa da cura de suas filhas.
Feminino Sagrado.
Amor em movimento!

11/09/2015




Ao passarmos nosso conhecimento para nossa descendência, somente então ele se transforma em sabedoria.
Quando ensinamos nossas filhas sobre ervas, delicadeza, fogo, ar, água e a firmeza da terra, estamos deixando raízes firmes, sementes cuidadas em solo que foi fertilizado com amor, serão germinadas e crescerão fortes, que darão novos frutos, novas sementes e isso seguirá por gerações.
Quando no exemplo, vamos mostrando caminhos outros, que não os mostrado pelas mídias, damos esperança ao mundo; sabemos que ali está sendo formada uma Mulher de Poder, que será responsável por seus atos, sentimentos, pensamentos e ações, pois terá dentro de si a consciência de que tudo tem ciclo e que as palavras sopradas aos ventos, levam consigo as informações do coração e essa certamente retornará à seu ponto inicial.
Será uma mulher de valores, com consciência de seu sagrado espaço, sagrado corpo e não permitirá nunca ser colocada abaixo de ninguém, nem se colocará acima de nada.
Quando mostramos o caminho da fé pura, a que é ancorada no amor, vestida de flores, perfumada de brisa, úmidas pelo orvalho da noite e quente como o bafo de manhã ensolarada que nasce no horizonte, ela é forte como rocha sobre montanha e não desmancha, pois tem alicerces fortes de sabedoria.
Mulheres despertas ensinam no exemplo de seus atos a magia da vida.
Mulheres despertas aprendem no exemplo da criança que cresce, que a alegria infantil é medicina que cura as dores da alma e nutre a beleza do encantamento.
Sejamos amor em movimento!

Somos breves!
Sejamos leves!

10/09/2015





Sobre espiritualidade, despertar e levezas!

Tenho visto muitas pessoas começando seu caminhar dentro da evolução consciente, do despertar da espiritualidade que pensam que isso está diretamente relacionado a se tornar uma pessoa de cara fechada e critica por demais.
Uma das grandes lições que devemos aprender nesse caminhar, não religioso, mas espiritual é a voltarmos a ser crianças.
(Lembra: Vinde a mim as criancinhas?)
Vivem sem sorrir, sem conseguir achar graça na vida, apenas fazendo questionamentos (mente), onde deveria haver acolhimento (coração).
Vivem dizendo que não podem mais ter atitudes leves, pois isso poderia parecer irresponsável. Hum....quando vejo pessoas assim, meu primeiro sentir é de compaixão, pois estão começando a engatinhar e já tem os dedos apontados para a ferida dos outros, que muitas vezes, espelham suas próprias feridas.
Quando despertamos para esse caminhar, para essa fé sem dogmas e preconceitos, precisamos aceitar o outro como o outro é, para que possamos ser aceitos como somos.
Deixar de sorrir, de festejar de se alegrar, nada tem a ver com a leveza que queremos, ao contrário, nos torna carrancudos, sem brilho, sem luz, sem felicidade, pois entendemos tudo e todos como proibidos, como errados, e julgamos, julgamos e julgamos.
Caminhar dentro dessa espiritualidade florida, deve ser leve, deve ser perfumada, deve ser com sorriso largo nos lábios e coração infantil, que encontra no vôo da borboleta encantamento, no passar de nuvens, desenhos animados a nos instigar a imaginação, no por do sol a benção do dia que se finda e que nos trouxe alegrias e aprendizados e mesmo que tenha trazido o rito de passagem da morte, nos mostra quão efêmera é a vida e quanto precisamos tratá-la com carinho e zelo, com leveza e alegria, aquela mesma da criança que um dia já fomos, e que certamente precisamos voltar a Ser!


Somos breves!
Sejamos leves!




Falando um pouco sobre o Feminino e Masculino

Quando falamos sobre o sagrado feminino, pensamos quase que logicamente em mulheres. Mas se pensarmos energeticamente, se conseguirmos pensar saindo da caixa, e colocando nossos neurônios para funcionar sem preconceitos, compreenderemos que para o equilíbrio yin/yang precisamos ter essas duas energias equilibradas em nós, homens e mulheres.
Nós mulheres precisamos entender que o equilíbrio se fará, quando não tivermos atitudes parecidas com as que execramos nos homens, como a violência, a misoginia, grosseria, etc., e os homens precisam aceitar sua doçura, sua delicadeza e compreender que só haverá harmonia quando nós mulheres formos tratadas com RESPEITO.
Não somos iguais, cada um de nós tem suas próprias características que precisam ser respeitadas, compreendidas e aceitas e dessa forma complementarmos uns aos outros na humanidade. Mas só teremos essa complementação, quando estivermos completos dentro, em nosso campo energético/espiritual, moral e civil.
Nós mulheres também temos que começar a compreender que FEMININO SAGRADO começa no respeito ao espaço sagrado da irmã de caminhada, na não competitividade, na não fofoca, e nos dar as mãos.
De nada adianta participarmos de rodas de cura, se ainda mantivermos nosso comportamento igual, pois isso mostra o não despertar do Sagrado em nós.
De nada adianta participarmos de encontros, se vamos nos comportar da mesma forma que o masculino que tanto nos aprisionou, apunhalou, criticou, machucou e matou, usando hoje das mesmas armas para aprisionar, apunhalar, criticar, machucar e matar o masculino. Precisamos começar a ensinar nossos filhos de forma diferente, mostrando uma nova realidade. A realidade que tanto buscamos começa em nós.
Precisamos mostrar que certas músicas, comportamentos, programas de TV apenas passam para frente atitudes que nos trouxeram apenas desamor, separações, guerras, etc. Precisamos curar o feminino tão machucado e ajudar na cura do masculino que tanto machucou. São dois lados de uma mesma moeda e precisamos aceitar que nós, passamos para frente o machismo que tanto queremos ver morto.
Sagrado feminino, é muito mais do que apenas honrar a si mesma, é o retorno das tradições e da união, que fará dessa nova era, o tempo das bênçãos que tanto esperamos!
Lembrando sempre que apenas na UNIÃO se cria VIDA e no respeito se cria UNIÃO!


Apresentação dos meus trabalhos!






O poder da mulher desperta

A mulher quando desperta para seus dons naturais tem o poder de ao mesmo tempo encantar e amedrontar, de iluminar e ofuscar.

A mulher quando desperta para sua natureza selvagem (não entenda selvagem como sem controle, mas como pura), percebe que tudo ao seu redor acontece a partir de seus desejos e sonhos, se desperta criadora de sua própria estrada, e tece sua própria teia de vida, sendo a bordadeira de seus sonhos mais íntimos.

A mulher quando desperta sua loba, seu animal interior e sua força, percebe que as pegadas deixadas por ela, são tão importantes quanto às pegadas seguidas até seu despertar, pois a partir daquele momento ela também faz parte da história consciente do feminino.

A mulher quando desperta o animal que anda de quatro patas no chão, pisando firme e sem medos, compreende que as sombras nada mais são do que aspectos do seu ser interior que precisam ser iluminados e aceitos, pois são importantes partes de sua alma e deve respeitá-las, pois é o alimento para sua coragem de mulher selvagem.

A mulher quando desperta para sua consciência profunda, sente-se profundamente conectada aos ciclos da natureza, as fases da lua, a água e sua fluidez, as árvores e suas raízes e frutos, a vida e a morte, as mudanças, pois sabe que estar viva está diretamente ligado a dança, que movimenta o corpo, pois estático é o corpo já sem o pulsar da vida.

A mulher que desperta sua força, não tem apego e dessa forma troca de pele, abandona os ossos que roídos, só lhe serviam de peso em sua jornada.

A mulher quando deserta fareja, intui, sonha e vê do alto de sua sabedoria o desenho da existência que vai se formando nas marcas de sua pele, rugas que são mapas de sua história sendo talhados, pelos amores que se permitiu viver, pelos atos corajosos que teve, pelas palavras que soprou ao vento, tal quais sementes lançadas ao ar, aguardando o momento de caírem em solo fértil.

A mulher quando desperta, sai da caverna do medo, uiva para a lua, corre solta pelas florestas fechadas e banha-se no rio em noite de lua cheia.

A mulher que desperta a alma, abre suas asas e, como a águia senhora dos ares, voa livre e encontra o infinito de suas possibilidades e somente pousa, quando vê um vale verde, onde suas flores possam brotar!

08/09/2015





Amo a chuva
que molha a terra
que penetra a semente
que desperta latente
que se transforma em flor
que desabrocha vida
que perfuma estrada
que transmuta sabedoria
que ilumina o coração
que eleva alma
que explode em cor
e se desfaz em chuva..







Cuidado para não cairmos em nova inquisição!

Estamos todos despertando, cada um a seu tempo, cada um a seu modo.
Porém temos que prestar muita atenção em nossas ações e palavras, quando tentamos ajudar outras pessoas nesse processo do despertar, pois a linha ente a ajuda e dedos apontados é muito tênue.
Ninguém está errado em seu sentir ou pensar e ao colocarmos nossa forma de ver a vida e o mundo como única forma verdadeira de passar pela evolução, criticando de forma até agressiva, como por exemplo: Isso que você fala é lixo. Seu pensamento está errado. As coisas que você lê ou vê não prestam; demonstra na realidade nossa incapacidade de evoluir no amor. Quando ainda necessitamos colocar o outro abaixo de nós para que possamos nos sentir “sábios”, desvalorizando o saber do outro, é porque não temos certeza nem dos nossos aprendizados, e nosso ego ainda está na inflação, sentindo-se um balão; Porque não há sabedoria que não mereça ser valoriza, pois todos os degraus existem para serem utilizados na nossa “subida” de graus em nossa evolução energético/espiritual. O despertar independe do caminho escolhido para que isso aconteça, depende apenas do coração e o importante é que possamos estar despertos para esse sentimento chamado AMOR, todo o resto são pensamentos nos colocando acima ou abaixo do outro.
Quando apontamos dedos e colocamos nosso saber sobre o saber alheio, estamos caindo nas mesmas armadilhas que tanto repudiamos: A INQUISIÇÃO, e estamos “queimando” com palavras duras e atitudes grosseiras, as pessoas no fogo da nossa própria ignorância!
Que o despertar seja do AMOR NO AMOR e pelo AMOR, para que possamos construir uma nova era.


SEJAMOS HOJE A MELHOR PESSOA QUE PUDERMOS!
SEJAMOS AMOR EM MOVIMENTO!

03/09/2015






Primavera da minha alma!

Gratidão as minhas acestrais,
que desenharam suas pegadas que me serviram
de guia e conseguir chegar até aqui com meus próprios pés!
Gratidão pelas palavras ditas e,
mesmo não tendo sido ouvidas por mim,
ficaram como informação no vento,
para que minha alma pudesse escutá-las.
Gratidão pelo sagrado fogo que
queimava em suas casas, para que meu coração
hoje fosse aquecido pela felicidade em estar VIVA!
Gratidão pelas águas que corriam vermelhas de seus úteros,
purificando minhas águas internas e tornando-as límpidas e cheias de bençãos!
Gratidão pelas rodas, onde eram tecidas a sabedoria
que hoje rege meu caminhar!
Gratidão pelos cabelos tantas vezes trançados
entre um rezo e outro, entre um ensinamento e outro,
entre um doar de amor e um puxão de orelha,
que no momento apenas doia,
mas hoje a compreensão das lições chegam té minha alma.
Hoje, as pegadas, palavras, fogo e tranças são medicina,
realidade e guias em minha jornada de vida!
Hoje a mulher deu lugar a criança, que feliz, chora,
pula, rodopia e dança, a música da vida!
Hoje, apenas a gratidão permiea minha alma e coração!

02/09/2015






Bom dia VIDA!!!

Quero nada ser!

Quero me livrar de todas os apegos, esvaziar a mente de todos paradigmas criados, soltar as mãos que me prendem a beira rio, podendo dessa forma mergulhar em meu próprio ser, sendo levada pelas águas da purificação do mais profundo de minha alma.
Quero poder nada ser, me sentir vazia e no vazio, encontrar a plenitude.
Sendo nada, posso preencher-me novamente, escolhendo as sementes a serem cultivadas e florescer apenas o bom e o bem em mim, podendo assim, semear o bom e o bem em todos no caminho.
Sendo nada, encontro minha essência real e verdadeira, saindo das armadilhas do ego da auto-importância, crias de uma mente inquieta, preenchida demais.
Quero descobrir em mim o vácuo criador do universo, a explosão de particulas, me tornar cor, espectro luminoso e apenas expandir, crescer e assim receber em mim todas as "super novas" do infinito, me tornando plena em mim mesma, descobrindo em mim a divindade perdida pelos medos e falsas crenças!
Quero nada ser e, sendo nada, podendo me transformar em tudo!


SEJAMOS HOJE A MELHOR PESSSOA QUE PUDERMOS!
SEJAMOS AMOR EM MOVIMENTO!

01/09/2015










Ensina-me a ser ar
A voar pelos campos e nutrir meus sonhos de alma
A ser sonho que cavalga segurando em crina dos cavalos selvagens
A ser o arrepio da pele tocada por brisa suave

Ensina-me a ser ar
A segurar pipas encantadas em vôo de bailarina
A rodopiar como tufão e levar pesadelos embora
A dançar pelos campos em pétalas de flores coloridas
A inspirar a palavra certa nos ouvidos dos apaixonados

Ensina-me a ser ar
A soprar aromas de ervas nos quatro cantos da casa
A ser a mente criadora de novidades
A polinizar corações e despertar paixões

Ensina-me ser ar
E como furacão indomável
Levar comigo tristezas das almas
E trazer em mim bênçãos divinas;

Ensina-me a ser Ar